O baiano Nelson Rufino faz parte de uma pequena galeria de conterrâneos que de sua terra conseguiu influir no caldeirão do samba gerido a partir do eixo carioca. Ao lado de Ederaldo Gentil, Edil Pacheco, Tião Motorista e Batatinha, ele ultrapassou a barreira da latitude (e do preconceito) e foi gravado por Roberto Ribeiro (Todo Menino É um Rei, Tempo Ê), Nara Leão (Nonô), Zeca Pagodinho (Verdade), Alcione (Aruandê), além de Elza Soares, Maria Bethânia, Martinho da Vila e Neguinho da Beija Flor, entre outros.
Um dos mais célebres sambistas baianos, Nelson Rufino é mais conhecido por suas composições do que como cantor. São dele sucessos como “Verdade”, espécie de hino de Zeca Pagodinho, “Pago pra Ver”, também gravada por Zeca, música de trabalho de seu acústico MTV, e “Todo Menino É Um Rei”, uma das mais conhecidas do repertório de Roberto Ribeiro. Em 2003, Rufino lançou “Cadê Meu Amor”, apenas o quarto disco de sua carreira, que passa dos 30 anos, em mais de 60 de vida, que lhe valeu o prêmio de Destaque do Samba de 2003, concedido pelo programa Samba.Com, comandado pela sambista Dorinna.
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