domingo, 17 de setembro de 2017

Ederaldo Gentil

 Ederaldo Gentil Pereira, mais conhecido como Ederaldo Gentil (Salvador, 7 de setembro de 1947 – Salvador, 30 de março de 2012) foi um cantor e compositor brasileiro.
Mudando-se muito jovem para o bairro de Tororó, Ederaldo começou a frequentar a “Escola de Samba Filhos de Tororó” e logo chamou a atenção pela extrema facilidade com que tocava qualquer instrumento de percussão. Ainda adolescente, começou a compor e fazer parte da ala de compositores da escola. Mas continuava a ser um jovem estudioso que para sobreviver ajudava o pai na difícil arte de consertar relógios.
 Buscando viver e não apenas existir, Gentil tentou através do Esporte Clube Guarany ingressar no mundo do futebol. Atuava como meia-esquerda e quem o viu jogar diz que hoje seria um craque em qualquer clube do Brasil ou do exterior, onde até perna de pau é chamado de craque. Chegou a treinar no Vitória, também de Salvador, porém não foi devidamente olhado para que percebessem sua arte com a pelota. Voltou para a sua vida de compositor de samba-enredo e concurso de música carnavalesca. Em 1970, Ederaldo era unanimidade como grande compositor no universo das dez escolas de samba que existiam na capital baiana.
 Jair Rodrigues, em 1970, foi quem tornou Ederaldo conhecido pelo Brasil afora, ao gravar duas de suas criações, Bereketê e Alô Madrugada (parceria com Edil Pacheco). Em 1972, Gentil mudou-se para São Paulo na esperança de gravar seu primeiro disco. Recebeu a ajuda de gente importante como o ator Juca de Oliveira e o produtor musical Fernando Faro, mesmo assim o disco não saiu. Foi no começo de 1973 que, ainda em São Paulo, compôs uma pérola de samba em forma de carta que receberia este nome: “A Saudade Me Mata”.

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