domingo, 24 de setembro de 2017

Geovana

Maria Tereza Gomes, mais conhecida como Geovana, A Deusa Negra do samba rock, apareceu inicialmente na Bienal do Samba de São Paulo no ano de 1971, quando defendeu o samba “Pisa nesse chão com força”.
 Em 1975 lançou, pela gravadora BMG, o LP “Quem tem carinho me leva”. Neste disco, produzido por Rildo Hora, foram incluídos sambas-afros como “Pisa nesse chão com força”, “Taturuê”, “Nos braços do dia” e “Rosa do morro”, muitos deles, regravados por Clara Nunes e Jair Rodrigues. O LP ainda contou com três arranjos do pianista Luiz Eça e a composição “Maitá”, de autoria da cantora.
 Em 1988 lançou o disco “Canto pra qualquer cantar”.
Entre os vários intérpretes de suas composições destacam-se Martinho da Vila, Almir Guineto, Dóris Monteiro, Clara Nunes, Eliana Pitman, Roberto Ribeiro, Elson do Forrogode, Dhema e grupo Fundo de Quintal que gravou “Lã do meu cobertô” e “Ô Irene”, duas parcerias suas com Beto Sem Braço.
Sua composição “Ô Irene” (com Beto Sem Braço” também foi regravada por Reinald, grupo Revelação e grupo Jeito Moleque.
Em 2003 a BMG relançou em CD o disco “Quem tem carinho me leva”, que trouxe ainda duas faixas-bônus.
 No ano de 2004 acompanhada pelo grupo Samburbano, integrado por Gustavo Martins (violão), Israel Meirelles (gaita), Paulinho Athayde (cavaquinho), Nilson Athayde (voz), Netinho e Caco (percussão), apresentou-se no Bar Café Cultural Sacrilégio, na Lapa.
Em 2007 apresentou o show “Senhora Dona dos Tempos” no Sesc Santana, em São Paulo, no Centro Cultural Memórias do Rio, no Rio de Janeiro, no qual interpretou vários de seus sucessos de carreira, entre os quais “Amor dos outros”, “Ô menina” e “Diamante”.

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