tag:blogger.com,1999:blog-16059635672878980432024-03-05T07:20:20.229-08:00Grandes nomes do SambaNilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.comBlogger139125tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-62676777319071546022018-04-15T08:32:00.001-07:002018-04-15T08:37:02.387-07:00Délcio Carvalho<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1t29t_1W4X3ofNlO00qa7DU6m_Z7-FZKxKRyuSHAXBtc2n1GPQqMQOcF_onaOX0JgEQ0fq-5ZqubtyxZslL4vkpLOF_vi42a4w4F-xJLyNHBz5_epmCNKVqYWIyGstYH4VQo-jCBJ6hF/s1600/delcio_carvalho.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="640" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-1t29t_1W4X3ofNlO00qa7DU6m_Z7-FZKxKRyuSHAXBtc2n1GPQqMQOcF_onaOX0JgEQ0fq-5ZqubtyxZslL4vkpLOF_vi42a4w4F-xJLyNHBz5_epmCNKVqYWIyGstYH4VQo-jCBJ6hF/s320/delcio_carvalho.jpg" width="320" /></a>Filho de músico - seu pai era saxofonista da banda "Lira de Apolo" -, foi cortador de cana na infância.<br />
<br />
Começou a cantar em conjuntos de baile da sua cidade e na orquestra de Cícero Ferreira.<br />
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Em 1956, após o serviço militar, transferiu-se para o Rio de Janeiro indo residir no Morro do Querosene, no bairro do Rio Comprido.<br />
<br />
Participou de vários programas de calouros, entre os quais "Pescando Estrelas" e "Trem da Alegria", além de shows de Gomes Filho, da Rádio Guanabara. Por essa época também apresentou-se em diversos clubes do Rio de Janeiro, entre eles, Tijuca Tênis Clube, Ramos Tênis Clube e Grajaú Tênis Clube, sempre como cantor de bailes.<br />
<br />
Atuou como cantor em conjuntos de baile e na noite, em bares e casas noturnas do estado do Rio de Janeiro, principalmente na cidade de Caxias, onde morou durante vários anos.<br />
<br />
Em 1970 ingressou na Ala de Compositores da Imperatriz Leopoldinense.<br />
<br />
Teve gravado em 1968 pela cantora Christiane o samba "Pingo de felicidade". No ano seguinte, integrou o grupo Lá Vai Samba, ao lado de Caboclinho e Rubens Confete. O Conjunto chegou a se apresentar em festivais da Rede Record e Globo, porém, não gravou nenhum disco.<br />
<br />
Em 1974 Elizeth Cardoso incluiu duas composições de sua autoria: "Serenou" e "Pra quê, afinal?", a última em parceria com Mauro Duarte, no LP "Mulata maior". Neste mesmo ano, a mesma cantora, gravou o LP "Feito em casa", no qual incluiu de sua autoria "Igual à flor", em parceria com Neizinho.<br />
<br />
No ano de 1976, sua composição "Minha verdade", parceria com Dona Ivone Lara, foi gravada por Elizeth Cardoso.<br />
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Em 1979, Elizeth Cardoso, no LP "O inverno do meu tempo", incluiu de sua autoria "Voltar".<br />
<br />
Gravou o primeiro LP em 1980, produzido por Luís Roberto, do conjunto Os Cariocas. Neste disco incluiu vários de seus sucessos: "Acreditar", "Alvorecer" e "Sonho meu", as três em parceria com Dona Ivone Lara e ainda teve como convidado Noca da Portela nas faixas "Farinha pouca" (c/ Zé do Maranhão e Noca da Portela) e "Ausência", em parceria com Barbosa da Silva e Noca da Portela. Ainda neste disco foram incluídas "Hora de ser criança" (Dedé da Portela e Dida), "Vai na paz" (c/ Dona Ivone Lara), "Testemunha de um povo" (Nilton Barros), "Rei por um dia" (Flávio Moreira), "Esperanças perdidas" (c/ Adeílton Alves), "Canto de amor" (c/ Barboza da Silva), "Perna de cera" (c/ Ari Araújo), "Dei meu braço" (c/ Everaldo da Viola) e ainda de sua autoria "Sombra", "Serenou" e "Cartão de visita".<br />
<br />
O segundo LP, lançado em 1987 e produzido por seu parceiro Ivor Lancelloti , contou com as participações de Elizeth Cardoso, Dona Ivone Lara, o maestro Rildo Hora e o também maestro e saxofonista Paulo Moura.<br />
<br />
Em 1996, gravou o CD "Afinal", com produção musical de Afonso Machado, integrante do conjunto Galo Preto, e participação do saxofonista Raul Mascarenhas, no qual foram incluídas "Coisas da Mangueira" (c/ Cláudio Jorge), "Chorei, confesso" (c/ Dona Ivone Lara) e "Afinal", em parceria com Ivor Lancellotti.<br />
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No ano 2000 gravou "Samba do coração", parceria com Maurício Tapajós.<br />
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Em 2002, teve incluída algumas composições de sua autoria em parceria com Dona Ivone Lara no disco "A música de Dona Ivone Lara". Neste CD o pianista Leandro Braga revisitou a obra de Dona Ivone Lara, no qual incluiu várias parcerias de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho, entre elas, "Sonho meu", "Há música no ar" e "Acreditar".<br />
<br />
No ano de 2003, no disco "Noca da Portela - 51 anos de samba", foram incluídas "Vendaval" (c/ Noca da Portela) e "Ausência" (c/ Barbosa da Silva e Noca da Portela). Ainda em 2003, estreou o show "De samba e poesia", no Teatro Rival Br, no Rio de Janeiro. Neste show, em comemoração aos 40 anos de carreira, feito em parceria com o poeta Mário Lago Filho, a dupla apresentou 14 composições, 12 das quais inéditas; "A voz que ficará" (uma homenagem a Mário Lago), "Arma da paixão", "Cara ou coroa", "Samariquinha", "Estranho", "Apertamento", "Coisa feia", "Samba do sétimo dia" e "Eu estou sofrendo", todas parceria de Délcio Carvalho e Mário Lago Filho. Alcione, no disco "Alcione ao vivo 2", regravou de sua autoria "Vendaval da vida" (c/ Noca da Portela). Apresentou, com o Grupo Dobrando a Esquina, show em homenagem a seu conterrâneo Wilson Batista, no bar Carioca da Gema, na Lapa, centro do Rio de Janeiro. Ao lado de Eliane Faria, Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castelo, Wilson Moreira, Nelosn Sargento, Nei Lopes e Áurea Martins, foi um dos convidados de Vó Maria para o show de lançamento do disco "Maxixe não é samba", de Vó Maria, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Ainda em 2003 a cantora Vanessa da Mata incluiu em seu show a composição "Derramando lágrimas", feita em parceria com Alvarenga. Neste memso ano, no CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes" foi incluída de sua autoria "Alvorecer", em parceria com Dona Ivone Lara, interpretada por Mônica Salmaso.<br />
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No ano de 2004 fez vários shows, entre eles, "Samba, choro e energia" na Lona Cultural João Bosco, apresentando-se acompanhado de um regional. Participou do show "Samba de Panela especial - ao vivo", de Telma Tavares, fechando o projeto "Cartão postal da MPB" do Teatro do Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio de Janeiro. Do especial também participaram Sombrinha, Cláudio Jorge, Diogo Nogueira, Tonico Ferreira, Agrião, Wanderley Monteiro,Toque de Prima e Nosso Samba.<br />
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Em 2005 sua composição "Estava faltando você", parceria com Wilson das Neves, deu título ao CD de Nilze Carvalho.<br />
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No ano de 2006 lançou o CD "Profissão compositor", pelo Selo Olho do Tempo, no qual foram incluídas várias composições inéditas, entre as quais "Religião", com Zé Kéti; "Nova era" e "Palavra amiga", ambas com Dona Ivone Lara; "Vou sair daqui", com Wilson das Neves, na qual contou com a participação do parceiro; "Que saudade é essa", em parceria com Ivor Lancellotti; "Brasil nas veias", letra do poeta Paulo César Feital, que participa da faixa; "Vendedor de ilusões", em parceria com Lefê Almeida e Mário Lago Filho; "Marés", letrada pelo poeta Sérgio Fonseca; "Dama da noite", com Agenor de Oliveira; "Reesperança" (com Luizão Maia) e participação especial do baixista Arthur Maia e ainda as faixas "Arma da paixão" e "Sá Mariquinha", ambas em parceria com o poeta Mário Lago Filho. O CD contou com vários músicos importantes, entre eles Rogério Souza (do Grupo Nó Em Pingo D'Água) responsável pelos arranjos e os violões de seis e sete cordas; Ronaldo do Bandolim (bandolim), Wanderley Martins (cavaquinho), Roberto Moura (trombone), Jorge Hélder (baixo), Naomi Kukamoto e Eduardo Neves (flautas), além de Wilson das Neves na bateria.<br />
<br />
O disco foi lançado em show no Teatro Nelson Rodrigues e no Teatro Rival BR, nos quais também cantou clássicos de seu repertório, entre eles "Sonho meu", "Acreditar", "Alvorecer", as três em parceria com Dona Ivone Lara e ainda "Vendaval da vida", em parceria com Noca da Portela.<br />
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Em 2007 lançou o pacote "Délcio - Inédito e eterno", com 40 faixas em três discos, produzido por Paulão Sete Cordas e Mariozinho Lago. Nos discos foram incluídas várias composições inéditas com Cacaso "Passa-passa", Capiba "O amor que me encanta", Dona Ivone Lara "Amor sem esperança", Mário Lago Filho em "Samba do sétimo dia", Wanderley Monteiro em "teatro da vida", Cristóvão Bastos na faixa "Hora de chorar", Monarco, Francis Hime, Nei Lopes, Afonso Machado e Wilson das Neves, entre outros. Os discos contaram com vários músicos, entre os quais Roberto Marques (trombone), Paulo César Galeto (percussão), Áurea Martins (voz), Mariana Bernardes, Rogério Caetano (violão), Paulão Sete Cordas (violão de sete), além do grupo Dobrando a Esquina.<br />
<br />
Tem parcerias inéditas e gravadas com o poeta Sérgio Fonseca, Agenor de Oliveira, Alvarenga, Mário Lago Filho, Marcelo Gonçalves, Zé Keti, Maurício Tapajós, Jorge Simas, Elton Medeiros, Noca da Portela, Carlos Cachaça, Toninho Nascimento, Nei Lopes, Ivor Lancellotti, Mauro Duarte, Adeílton Alves de Souza e Dona Ivone Lara, de quem é parceiro constante e compôs clássicos do samba, entre os quais "Sonho meu".<br />
<br />
Suas composições foram gravadas por Maria Bethânia, Gal Costa, Nana Caymmi, Nara Leão, Clara Nunes, Marisa Gata Mansa, Elza Soares, Alcione, Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Martinho da Vila, Maria Creuza, Originais do Samba, Elizeth Cardoso e Clementina de Jesus, entre outros importantes intérpretes da MPB.
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ensEZ0Oslno" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-35027437053861662322018-01-31T05:43:00.000-08:002018-01-31T05:43:00.419-08:00 Beth Carvalho: Canta: O Samba da Bahia: Ao Vivo - Duplo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjG4YJU64Jzf0aFiYjTC-mhzuMGwssWhzQ6Vhx3HAO1WGpOdQYfrbMdlC1a8pmXuH1PwHNfaytJwRHi5B9I1LoQDbqdmqRpvPd-CVuOAf8NaG8kMrww7hyphenhyphenj2F6OXu51XmuYUH1WRbtGHsh/s1600/Beth+Carvalho+Frente.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1059" data-original-width="1600" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjG4YJU64Jzf0aFiYjTC-mhzuMGwssWhzQ6Vhx3HAO1WGpOdQYfrbMdlC1a8pmXuH1PwHNfaytJwRHi5B9I1LoQDbqdmqRpvPd-CVuOAf8NaG8kMrww7hyphenhyphenj2F6OXu51XmuYUH1WRbtGHsh/s320/Beth+Carvalho+Frente.jpg" width="320" /></a></div>
Beth Carvalho: Canta o Samba da Bahia é o registro ao vivo das duas noites especiais (dias 22 e 23 de agosto de 2006) que emocionaram a artista, seus convidados e o público soteropolitano. No repertório, grandes sucessos com participações mais que especiais de Danilo Caymmi, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Armandinho, Gilberto Gil, Margareth Menezes, Caetano Veloso, entre outros.<br />
Faixas:<br />
1. Quem Samba Fica<br />
2. O Samba da Minha Terra<br />
3. João Valentão<br />
4. Maracangalha<br />
5. Chiclete com Banana<br />
6. Hora da Razão<br />
7. Cada Macaco no seu Galho<br />
8. Vá Morar com o Diabo<br />
9. Mancada<br />
10. Cheguei Mais Tarde / Eu Não Tenho Onde Morar / Isto é Bom<br />
11. Marinheiro Só / Sereia / A Flor da Laranjeira<br />
12. O Guarda Civil<br />
13. Tava na Beira do Rio<br />
14. O Galo Cantou<br />
15. Moinho da Bahia Queimou<br />
16. Raiz<br />
17. Ilha da Maré<br />
18. O Ouro e a Madeira<br />
19. Siriê<br />
20. Agradecer e Abraçar<br />
21. Dindinha Lua<br />
22. Filho da Bahia<br />
23. De Manhã<br />
24. Suíte dos Pescadores<br />
25. Desde Que o Samba é Samba<br />
26. Brasil Pandeiro<br />
27. Verdade<br />
28. Samba Pras Moças<br />
29. Ê Baiana<br />
30. Oração de Mãe Menininha<br />
<br />
CD<br />
1. Ilha de Maré<br />
2. Raiz<br />
3. Pot-Pourri de Sambas de Roda I<br />
4. Pot-Pourri de Sambas de Roda II<br />
5. Maracangalha<br />
6. Chiclete com Banana<br />
7. Cada Macaco no Seu Galho<br />
8. Hora da Razão<br />
9. O Ouro e a Madeira<br />
10. Agradecer e Abraçar<br />
11. Mancada<br />
12. Dindinha Lua<br />
13. De Manhã<br />
14. Desde Que o Samba é Samba<br />
15. Brasil Pandeiro<br />
16. Verdade<br />
17. Samba Pras Moças<br />
18. Ê Baiana<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/V2d9WBKx1iY" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-90345113387887921832018-01-31T03:51:00.001-08:002018-01-31T03:51:53.084-08:00Dudu Nobre - Os mais lindos sambas enredo de todos os tempos.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qUbHm48JNbS7FD_hkSLuDDVWXfc_2H9O0uDJap-zs1va0GcXVDZMDDoi406RCUhgH5g76enzOeu-L654JgITIfZIlqnmf_PB7F2yHHStRrIJcW3Qn1wbJ1nAdPV1bjXzqNeB1KIaSF-H/s1600/maxresdefault+%252810%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qUbHm48JNbS7FD_hkSLuDDVWXfc_2H9O0uDJap-zs1va0GcXVDZMDDoi406RCUhgH5g76enzOeu-L654JgITIfZIlqnmf_PB7F2yHHStRrIJcW3Qn1wbJ1nAdPV1bjXzqNeB1KIaSF-H/s320/maxresdefault+%252810%2529.jpg" width="320" /></a> Dudu Nobre lança um álbum que passa em revista 12 sambas-enredo que marcaram o carnaval carioca desde as priscas eras de 1964. O repertório do DVD, lapidado pela sapiência do gosto popular, relembra momentos de genialidade e registra a simplicidade de temas de profunda empatia com o público. Além disso, passeia pelos elementos-chave de cada maneira de fazer samba-enredo, como o lirismo da Portela em 1970, o épico da Imperatriz em 1989, a brasilidade da Vila Isabel em 1988 e o encantamento da Mocidade em 1992. Este álbum preserva as tradições da nossa verdadeira música e marca a estréia do sambista na Universal Music, em uma produção dirigida pelo mestre Rildo Hora. Além de Rildo, assinam os arranjos craques como Jota Moraes, Ivan Paulo e Leonardo Bruno, garantindo tratamento de luxo ao samba.<br />
Faixas do DVD:<br />
1. Batucada - Instrumental<br />
2. É Hoje - 'União Da Ilha Do Governador 1982'<br />
3. Liberdade, Liberdade Abre As Asas Sobre Nós - ' Imperatriz Leopoldinense 1989'<br />
4. Kizombra - 'Vila Isabel 1988'<br />
5. Menininha Do Gantois - 'Imperatriz Leopoldinense 1989'<br />
6. Festa Do Círio De Nazaré - 'Estácio De Sá 1975'<br />
7. Pot Pourri: A) Contos De Areia - 'Portela 1984' / B) Ilu Ayê (Terra Da Vida) - 'Portela 1975'<br />
8. Domingo - 'União Da Ilha Do Governador 1977'<br />
9. 33 Destino D. Pedro Ii - 'Em Cima Da Hora 1984'<br />
10. E Eles Verão A Deus - 'Unidos Da Ponte 1983'<br />
11. Bateria De Primeira - Instrumental<br />
12. Heróis Da Liberdade - 'Império Serrano 1969'<br />
13. Bum, Bum Paticubum Prugurundum - 'Império Serrano 1982'<br />
14. Os Sertões - 'Em Cima Da Hora 1976'<br />
15. Sonho De Um Sonho - 'Vila Isabel 1980'<br />
16. Sonhar Não Custa Nada - 'Mocidade Independente Padre Miguel 1992'<br />
17. Pot Pourri: A) Sonha Com O Rei Dá Leão 'Beija-Flor De Nilóplis 1976' / B) A Grande Constelação Das Estrelas Negras 'Beija-Flor De Nilópolis 1983'<br />
18. 100 Anos De Liberdade, Realidade É Ilusão - 'Estação Primeira De Mangueira 1988'<br />
19. Bahia De Todos Os Deuses - 'Acadêmicos Do Salgueiro 1969'<br />
20. O Amanhã - 'União Da Ilha Do Governador 1978'<br />
21. Pot Porri: A)O Tititi Do Sapoty 'Estácio De Sá 1987' / B) Festa Para Um Rei Negro (Pega No Ganzé Samba Reizado) -'Acadêmicos Do Salgueiro 1971' - C) Peguei Um Ita No Norte 'Acadêmicos Do Salgueiro 1993'<br />
22. Aquarela Brasileira - 'Império Serrano 1964'<br />
23. No Batuque, No Suingue 'Instrumental'<br />
<div class="" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2qUbHm48JNbS7FD_hkSLuDDVWXfc_2H9O0uDJap-zs1va0GcXVDZMDDoi406RCUhgH5g76enzOeu-L654JgITIfZIlqnmf_PB7F2yHHStRrIJcW3Qn1wbJ1nAdPV1bjXzqNeB1KIaSF-H/s1600/maxresdefault+%252810%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LTqnUudZTME" width="560"></iframe></a></div>
Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-64347038613615586722018-01-16T16:05:00.001-08:002018-01-16T16:05:58.209-08:00Bezerra da Silva - Zona Leste Somos Nós<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1ddPxy4qUTCmPwdoQ0Foxk1FWN3MfUcUwgHj5bQSfHTihtmW_sUolkNvL5oQ13n13t8FPiqOlNFWgKdTipwNcDmwwrovYkV0uuVp1tFkfud1BhL0VO_q_On5yaj1g-6ht_lUWFN495wt/s1600/cena-de-onde-a-coruja-dorme-documentario-sobre-bezerra-da-silva-que-estreia-nesta-sexta-feira-2-1351824453360_956x500.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="956" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir1ddPxy4qUTCmPwdoQ0Foxk1FWN3MfUcUwgHj5bQSfHTihtmW_sUolkNvL5oQ13n13t8FPiqOlNFWgKdTipwNcDmwwrovYkV0uuVp1tFkfud1BhL0VO_q_On5yaj1g-6ht_lUWFN495wt/s320/cena-de-onde-a-coruja-dorme-documentario-sobre-bezerra-da-silva-que-estreia-nesta-sexta-feira-2-1351824453360_956x500.jpg" width="320" /></a>Está tudo aí<br />
Para você curtir<br />
Do largo do peixe<br />
À sapucaí<br />
Vem<br />
Enxugar seu pranto<br />
Nesse manto azul e branco<br />
Que alberto alves criou<br />
E o poeta paulistinha<br />
Assim falou<br />
(zona leste somos nós)<br />
Zona leste somos nós<br />
Lutando com galhardia<br />
Zona leste somos nós<br />
O lirismo e a própria poesia<br />
Salve o corinthians<br />
O campeão dos campeões<br />
Adoniram querido<br />
Saudosa maloca<br />
Transborda emoções<br />
E lá na central<br />
O suburbano vem<br />
Chaqualhando a tristeza<br />
No balanço do trem<br />
Vila esperança<br />
Que saudade dos antigos carnavais<br />
Das batalhas de confete<br />
Desfiles de fantasias<br />
Que não voltam mais<br />
Vila matilde<br />
Das batucadas imortais<br />
Da tiririca<br />
Velha guarda querida<br />
Jovem guarda<br />
É a toco triunfal.
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zSBk2M75MYg" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-76257743193251448542018-01-16T15:58:00.000-08:002018-01-16T15:58:13.770-08:00MPB4 - Pot purri Ismael SilvaNem É Bom Falar (Ismael Silva / Nilton Bastos / Francisco Alves)<br />
Antonico (Ismael Silva)<br />
Se Você Jurar (Ismael Silva / Nilton Bastos / Francisco Alves)<br />
<br />
Faixa do LP "Antologia do samba" (Philips, 1974)
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/BwI4sP0ci9U" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-47317018511548856842018-01-16T15:52:00.001-08:002018-01-16T15:52:44.118-08:00Chico Faria e Ruy Faria - Deixe a Menina<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirCr0NbY40wKmV7tGbndu9sajImcfjIB4P88CbCiJKkY90tntqrgrHD6jx2hWfc26cYHEyTJAdBNwqgxsO5wjP3As-4t51rMnEzhyphenhyphenNjxaULviYFyJVpzlRVmMV_4enNPnOojGgwwsafauz/s1600/hqdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirCr0NbY40wKmV7tGbndu9sajImcfjIB4P88CbCiJKkY90tntqrgrHD6jx2hWfc26cYHEyTJAdBNwqgxsO5wjP3As-4t51rMnEzhyphenhyphenNjxaULviYFyJVpzlRVmMV_4enNPnOojGgwwsafauz/s320/hqdefault+%25281%2529.jpg" width="320" /></a>Não é por estar na sua presença<br />
Meu prezado rapaz<br />
Mas você vai mal<br />
Mas vai mal demais<br />
São dez horas, o samba tá quente<br />
Deixe a morena contente<br />
Deixe a menina sambar em paz<br />
<br />
Eu não queria jogar confete<br />
Mas tenho que dizer<br />
Cê tá de lascar<br />
Cê tá de doer<br />
E se vai continuar enrustido<br />
Com essa cara de marido<br />
A moça é capaz de se aborrecer<br />
<br />
Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz<br />
E atrás dessa mulher mil homens, sempre tão gentis<br />
Por isso para o seu bem<br />
Ou tire ela da cabeça ou mereça a moça que você tem<br />
<br />
Não sei se é para ficar exultante<br />
Meu querido rapaz<br />
Mas aqui ninguém o agüenta mais<br />
São três horas, o samba tá quente<br />
Deixe a morena contente<br />
Deixe a menina sambar em paz<br />
<br />
Não é por estar na sua presença<br />
Meu prezado rapaz<br />
Mas você vai mal<br />
Mas vai mal demais<br />
São seis horas o samba tá quente<br />
Deixe a morena com a gente<br />
Deixe a menina sambar em paz
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ak3r_aaNuq0" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-48835538145017125832017-11-29T03:10:00.002-08:002017-11-29T03:10:08.386-08:00Jamelão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU7mu6UIhDwf-QedSAoaVqZ1pLZQ76O-lC5NXVcgsNbGX86CQiDlOM4a1-udyhDFFCm8BF1znxasr43ktNtHMNYySwx6-YQRd1lSRLFf7GAoS06smwpRwzFezebwA41q-o8Pi4iJIjO2L-/s1600/jamelao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="279" data-original-width="421" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU7mu6UIhDwf-QedSAoaVqZ1pLZQ76O-lC5NXVcgsNbGX86CQiDlOM4a1-udyhDFFCm8BF1znxasr43ktNtHMNYySwx6-YQRd1lSRLFf7GAoS06smwpRwzFezebwA41q-o8Pi4iJIjO2L-/s320/jamelao.jpg" width="320" /></a></div>
Um carioca nascido em 1913, em São Cristóvão, que começou a ganhar a vida aos 9 anos como pequeno jornaleiro, estabeleceu-se entre os mais importantes da MPB.<br />
Quase ninguém o conhece pelo nome de batismo, José Bispo Clementino dos Santos. Mas o apelido Jamelão - que ganhou na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de "crooner" - carimba desempenhos antológicos no samba-canção, partido - alto e samba-enredo, para citar apenas três territórios dominados pelo bronze cortante de sua voz.<br />
Um colega jornaleiro, o lendário compositor Gradim, amigo de Cartola e Carlos Cachaça, o apresentou na Mangueira, apesar dele ter iniciado a trajetória de sambista acompanhando a mãe, D. Benvinda, que saía na Escola Deixa Malhar, no Engenho Novo.<br />
O esperto moleque, então apelidado Saruê, ralou como operário antes de começar a escalada de cantor de gafieira.<br />
Além da mencionada Jardim do Meyer, passou pela Fogão, de Vila Isabel, Cigarra e Tupi.<br />
Entre os "dancings"(uma espécie de gafieira mais sofisticada com "taxi-girls", que picotavam o bilhete ao bailar com os clientes) soltou o gogó no El Dorado, Farolito, Avenida, Samba-Danças, Brasil e Belas Artes.<br />
Uma odisséia até começar a gravar no fim da década de 40, após vestibular em diversos programas de calouros do rádio (incluindo o célebre "Calouros em desfile", de Ary Barroso) e vencer um concurso da extinta Rádio Clube do Brasil, que finalmente e contratou por um ano.<br />
Até então, ele ainda lutava por um lugar ao som, contentando-se em substituir seu padrinho Onéssimo Gomes e até o rei da voz Francisco Alves.<br />
<br />
Jamelão também demorou para decolar em disco, o que só aconteceria a partir de seu ingresso na gravadora Continental, onde gravou em 1954 um compositor iniciante, o Zé Keti (1921-1999) de "Leviana", incluído nessa seleção.<br />
Pouco depois, ele tomaria o carnaval com o hino em forma de samba "Exaltação à Mangueira"(Enéas Brittes/Aloísio Augusto da Costa), até hoje sinônimo da escola verde-e-rosa.<br />
E em 1956, daria uma interpretação altamente pessoal ao samba-canção "Folhas mortas" de Ary Barroso, outro grande sucesso popular que abriria sua carreira a uma dupla vertente de raro equilíbrio entre o romantismo e o ritmo.<br />
Antes do domínio completo do samba-enredo nos carnavais, Jamelão emplacava na folia belas melodias, como a de "Eu agora sou feliz", assinada junto com Mestre Gato.<br />
Da fossa pré-moderna do cronista Antonio Maria (1921-1964) em "Pense em mim"(nada a ver com o "hit" sertanejo) ao partido-alto emblemático "Quem samba fica", em parceria com o baiano Tião Motorista (1927-1996), Jamelão expandiu seus limites, escolado na diversidade de repertório habitual ao "crooner".<br />
<br />
A afinidade com o cancioneiro de sentimentalismo dolorido de Lupicínio Rodrigues (1914-1974), geralmente escudado nos metais da Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, também balizou seu repertório.<br />
Nessa seleção entram do Dostoievski gaúcho "Esses moços (pobre moços)", "Homenagem", "Vingança" e "Dona divergência" (com Felisberto Martins), todos épicos da guerra conjugal tratados por Jamelão com contenção estilística e sem derramamento.<br />
Ele também brilha no afro-samba "Timbó"(Ramon Russo), repescado recentemente no disco de estréia do grupo Farofa Carioca, além dos sambas-enredo de esmerada confecção dos mangueirenses Padeirinho ("O grande presidente") e Nelson Sargento (com Jamelão e Alfredo Lourenço) e da dupla do Império Serrano, Silas de oliveira e Mano Décio da Viola ("Apoteose ao samba").<br />
O catedrático Jamelão, mesmo mangueirense roxo, também é ecumênico em matéria de escolhas de samba.
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/YzAwCsylaNU" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-14014948726410214082017-11-08T03:59:00.001-08:002017-11-08T03:59:50.539-08:00Zezé Motta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSzbf-kGVbmOHEsCevpeGOJSxn5UqSeW6XhsI_1xXIPLbWbdhs3P7z9EqiDReY_uufzvbdF83C4Gr9Kk0B9pKSBqZYMz70cxhhf1OA9A9JG-tffPC5G3O8-9fa2evXMT1PJCTOXKah_zkQ/s1600/Zeze_Motta_out2005.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSzbf-kGVbmOHEsCevpeGOJSxn5UqSeW6XhsI_1xXIPLbWbdhs3P7z9EqiDReY_uufzvbdF83C4Gr9Kk0B9pKSBqZYMz70cxhhf1OA9A9JG-tffPC5G3O8-9fa2evXMT1PJCTOXKah_zkQ/s1600/Zeze_Motta_out2005.jpg" /></a></div>
Maria José Motta nasceu em Campos, RJ, em 27 de junho de 1944. Transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro aos dois anos de idade. Estudou no Tablado, curso de teatro de Maria Clara Machado.<br />
<br />
Começou sua carreira como atriz em 1967, estrelando a peça "Roda-viva", de Chico Buarque, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Atuou, a seguir, em "Fígaro, Fígaro", "Arena conta Zumbi", "A vida escrachada de Joana Martine e Baby Stompanato", em 1969, "Orfeu negro", em 1972, e "Godspell", em 1974, entre outras.<br />
<br />
Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ).<br />
<br />
Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP "Gerson Conrad e Zezé Motta".<br />
<br />
Ainda na década de 1970, lançou os LPs "Zezé Motta" (1978) e "Negritude" (1979).<br />
<br />
Na década de 1980, lançou os LPs "Dengo" (1980), "Frágil força" (1985), e, com Paulo Moura, Djalma Correia e Jorge Degas, "Quarteto negro" (1987).<br />
<br />
Em 1995, gravou o CD "Chave dos segredos".<br />
<br />
Apresentou-se, representando o Brasil, a convite do Itamaraty, em Hannover (Alemanha), Carnegie Hall de Nova York (EUA), França, Venezuela, México, Chile, Argentina, Angola e Portugal.<br />
<br />
Como atriz, participou dos filmes "A rainha diaba", "Vai trabalhar vagabundo", "A força de Xangô", "Xica da Silva", filme que a consagrou internacionalmente e pelo qual recebeu vários prêmios, "Tudo bem", "Águia na cabeça", "Quilombo", "Jubiabá", "Anjos da noite", "Sonhos de menina-moça", "Natal da Portela", "Prisioneiro do Rio", "El mestiço", "Dias melhores virão", "Tieta", "O testamento do sr. Napumoceno" e "Orfeu".<br />
<br />
Em televisão, atuou nas novelas "Corpo a corpo", "Pacto de sangue", "A próxima vítima" e "Corpo dourado" e nas minisséries "Memorial de Maria Moura" e "Chiquinha Gonzaga", da Rede Globo, nas novelas "Kananga do Japão" e "Xica da Silva", e na minissérie "Mãe-de-santo", da Rede Manchete.<br />
<br />
Em 2000, lançou o CD "Divina saudade", interpretando o repertório de Elizeth Cardoso, com arranjos e produção musical de Roberto Menescal e Flávio Mendes. Realizou show homônimo pelo Brasil, entre 2000 e 2002.<br />
<br />
Em julho de 2002, apresentou o espetáculo no Canecão, no Rio de Janeiro.<br />
<br />
Destacam-se, entre seus maiores sucessos como cantora, suas gravações de "Dores de amores" e "Magrelinha", canções de Luiz Melodia, "Trocando em miúdos" (Chico Buarque e Francis Hime), "Prazer Zezé" (Rita Lee e Roberto de Carvalho), "Crioula" (Moraes Moreira) e "Senhora Liberdade" (Wilson Moreira e Nei Lopes).
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/k8BeytDOjOE" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-60038535262278396762017-11-06T17:51:00.003-08:002017-11-06T17:51:41.470-08:00Karine Telles - Flor do Samba<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSaoMD_-FjX7iTwrNNXwdW7ROvscE4V627o_OsGHoU99Q0t_Oawg94jHahJV7t74-5wgwHTZdcBPan2MBingR7gRjuREuopY0P8Ox4GJV2ETgJB2a-CRWF_otI9lJqYOFePhuIofB6qSRj/s1600/KARINE-TELLES-by-FERNANDA-MOTA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSaoMD_-FjX7iTwrNNXwdW7ROvscE4V627o_OsGHoU99Q0t_Oawg94jHahJV7t74-5wgwHTZdcBPan2MBingR7gRjuREuopY0P8Ox4GJV2ETgJB2a-CRWF_otI9lJqYOFePhuIofB6qSRj/s320/KARINE-TELLES-by-FERNANDA-MOTA.jpg" width="320" /></a></div>
"Flor do Samba" é o primeiro álbum solo da cantora e compositora mineira Karine Telles, que atualmente integra a quarta formação do grupo "Notícias dum Brasil", de Eduardo Gudin. Participam: Luizinho 7 Cordas (violão 7 cordas), Marcellus Meirelles (violão, guitarra), Flávio Telles (violão), Marquinho Mendonça (viola, violão), Zéli Silva (baixo), Maik Oliveira (bandolim), André Amorim (cavaquinho), Alexandre Ribeiro (clarinete, clarone), João Peloto (flauta, sax), Jaziel Gomes (trombone), Douglas Alonso (surdo, rebolo, repique de anel, cuíca, tamborim, pandeiro de couro, reco-reco, prato e faca, palmas), Ricardo Valverde (pandeiro de couro, pandeiro naylon, tamborim, ganzá, congas, caixa, afoxé, palmas, moringa, caxixi, bloco de madeira) e Raphael Moreira (cuíca). Participações especiais: Adriana Moreira em "Criança da Rua", Oswaldinho do Acordeon em "Saudade Não Mata Não" e "Nenhuma Ilusão" e Crianças da Casa do Caminho em "Beija-flor do Cerrado".<br />
<br />
Faixas:<br />
<br />
0:00 - 01. Nossos Carnavais (Luis Dillah / J.A. Pacheco / Badyynho)<br />
3:58 - 02. Canto de Luz (Rodrigo Santiago)<br />
8:09 - 03. Beija-flor do Cerrado (Consuelo de Paula / Luiz Salgado)<br />
12:14 - 04. Tons Tupiniquins (Carlin de Almeida / Mauro Mendes)<br />
15:39 - 05. Esquecimento (Virgílio Azevedo)<br />
19:15 - 06. Saudade Não Mata Não (Sueli Telles)<br />
22:50 - 07. Nenhuma Ilusão (Virgílio Azevedo)<br />
27:04 - 08. Criança da Rua (Karine Telles / Rodrigo Santiago)<br />
29:36 - 09. Congada (Carlin de Almeida / Mauro Mendes)<br />
33:26 - 10. Flor do Samba (Virgílio Azevedo)
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/vuzTfxbQQvE" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-58654179698722183582017-11-04T04:35:00.001-07:002017-11-04T04:35:04.175-07:00Raça Negra <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtBWzP6eNi4-W98VNCOjzxylSbwv-6LKxkj_AARWZK-4B_UclhasEDpCjhhZxShR3nDKFmHSDB7gyEcYwnHTmmUEiE0hbiEJpKqDMsjRO_nCDOuteWEkUfDQCVqiLaJxbjifP6B2AWP91e/s1600/873_racanegra1.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="840" height="198" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtBWzP6eNi4-W98VNCOjzxylSbwv-6LKxkj_AARWZK-4B_UclhasEDpCjhhZxShR3nDKFmHSDB7gyEcYwnHTmmUEiE0hbiEJpKqDMsjRO_nCDOuteWEkUfDQCVqiLaJxbjifP6B2AWP91e/s320/873_racanegra1.jpeg" width="320" /></a></div>
O Raça Negra foi um dos grupos pioneiros do desenvolvimento do pagode romântico, com um estilo de samba carregado de romantismo.<br />
<br />
Liderado pelo vocalista Luiz Carlos, seu início se deu na periferia da Zona Leste de São Paulo em 1983, com um trio. A banda gravou seu primeiro disco (já com sete integrantes) em 1991, oito anos depois de ser criada. Lançando um disco a cada ano, emplacaram inúmeros sucessos como “Cigana”, “Doce Paixão” e “Cheia de Manias” e deu início à era do pagode, o samba paulista, que tomaria de assalto as rádios populares no início dos anos 90. Lançou mais de dezoito discos. O sucesso se manteve por boa parte da década.<br />
<br />
O Raça Negra é um dos maiores fenômenos de vendagem da história da música brasileira, já tendo atingido a marca de mais de 33 milhões de cópias vendidas. A música "É tarde demais" está no GUINNESS (livro dos recordes) como a música mais tocada em 1 único dia no mundo.<br />
<br />
Reuniu 1 milhão e 500 mil pessoas em um unico show para o dia dos trabalhadores em São Paulo (recorde de público no Brasil). Nos Estados Unidos, reuniu 700 mil pessoas em uma praça publica (recorde de público internacional). Em Angola, na cidade de Cidadela (destruida pela guerra civil), reuniu mais de 80 mil pessoas, em um show que durou mais de 4 horas!
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/NbzxdOgFRx8" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-43425001857977091102017-11-03T13:43:00.002-07:002017-11-03T13:43:49.314-07:00Negritude Júnior<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcc9NMMWhVkjyIitb2dNJTVho86PTsgYhO2ck7W1LLU1V5Ym_K4u9TRxsxqRblclx9z4ixCLU6-Zq_gXuD4hvT_o_en3WOQBqGq_rT76bM_YncNTNFTHvfTMjF9aFDhEi9G_7TGAISIK9x/s1600/Negritude-Junior-artista-a-z-site-radio-fm-o-dia-720x412.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="720" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcc9NMMWhVkjyIitb2dNJTVho86PTsgYhO2ck7W1LLU1V5Ym_K4u9TRxsxqRblclx9z4ixCLU6-Zq_gXuD4hvT_o_en3WOQBqGq_rT76bM_YncNTNFTHvfTMjF9aFDhEi9G_7TGAISIK9x/s320/Negritude-Junior-artista-a-z-site-radio-fm-o-dia-720x412.jpg" width="320" /></a></div>
Negritude Júnior é um grupo de pagode paulista formado em 1986, em Carapicuíba.<br />
Em 1986, uma turminha de amigos, com idades entre 12 e 15 anos, moradores da Cohab Carapicuíba, Zona Oeste de São Paulo, reunia-se aos domingos para curtir a “Praça do Samba” do km 18, em Osasco. Munidos de instrumentos, batucavam nos intervalos das apresentações dos artistas, formando uma rodinha de pagode bem animada. Até que um dos organizadores do evento resolveu dar-lhes uma chance e numa bela tarde de domingo, aproximou-se. Todos pararam de tocar, imaginando que iriam levar uma bronca. E nesse momento foram questionados o porquê haviam parado de tocar. Então, o organizador disse-lhes que já vinha os observando há vários domingos e que estava adorando o grupo, surgindo assim um convite para que se apresentassem no palco da “Praça do Samba” no domingo posterior, convite aceito instantaneamente por Claudinho. E ali naquele mesmo instante, fora perguntado o nome do grupo. Em virtude da emoção, quase gritando, Waguininho respondeu:<br />
<br />
- É Negritude, é Negritude, é Negritude!<br />
<br />
E assim, mesmo tremendo, Nênê completou:<br />
<br />
– É Negritude Junior Senhor.<br />
<br />
Ficava ali marcado o show para o próximo domingo, dia 18 de Maio de 1986, primeira apresentação do grupo num palco.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hgwMEjRUI7k" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-10783493260289021182017-11-02T04:37:00.001-07:002017-11-02T04:37:45.979-07:00Waldir 59<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Sz5rPrMbGOzhJpKeBjUDLU5GchYLkPTs8H7suhsbnKkBVDisFB8-qL2lVSvWmk5JByfBNvwJhATz2LuqNUtEhoUpUgVgLS9P99HSf4OiI3cuyiSkn7q9AJ8xVkzYIEmixrKngAepq00E/s1600/waldir-59.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Sz5rPrMbGOzhJpKeBjUDLU5GchYLkPTs8H7suhsbnKkBVDisFB8-qL2lVSvWmk5JByfBNvwJhATz2LuqNUtEhoUpUgVgLS9P99HSf4OiI3cuyiSkn7q9AJ8xVkzYIEmixrKngAepq00E/s320/waldir-59.jpg" width="271" /></a></div>
Waldir de Souza, mais conhecido como Waldir 59 (Rio de Janeiro, 3 de março de 1927 — Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2015), foi um cantor e compositor brasileiro.<br />
<br />
Waldir 59, que ganhou este apelido por ter morado numa casa com este número, foi diretor de harmonia e integrante da ala dos compositores da Portela desde a década de 1950, e da Velha Guarda dessa agremiação desde sua fundação, em 1970.<br />
<br />
O sambista venceu os concursos para samba-enredo da Portela nos carnavais de 1955, 1956, 1957, 1959 e 1965. Ele foi o principal responsável por integrar Paulinho da Viola e Clara Nunes à escola de samba.<br />
<br />
Participou do filme Orfeu do Carnaval, além do documentário O Passo de Madureira (2008/2009).<br />
Waldir ingressou na Portela aos sete anos de idade, tendo dedicado oito décadas de sua vida à escola azul e branco situada na divisa entre os bairros cariocas de Madureira e Oswaldo Cruz. Parceiro de Candeia (1935) e de Picolino da Portela na criação do vitorioso samba-enredo Legado de D. João VI, campeão do Carnaval carioca de 1957, Waldir 59 deixa diversos sambas inéditos. Sua obra gravada em disco abarca quase que tão somente os sambas-enredos que compôs para a Portela. Um dos mais famosos é que Riquezas do Brasil (Brasil poderoso), criado com o parceiro Candeia para o Carnaval de 1956. Outra parceria com Candeia que desafia o tempo é Vem amenizar, samba composto em 1956, tendo sido gravado por Candeia e por Luiz Carlos da Vila (1949 - 2008). Compositor e sócio mais antigo da Portela, Waldir 59 chegou à agremiação quando a escola de samba ainda se chamava Vai como pode. Mas foi a partir da década de 1950 que integrou a ala de compositores da Portela. Compositor da mesma linhagem nobre de Casquinha e de Monarco, com quem integrava desde 2013 o grupo Velha Guarda da Portela, Waldir 59 sai de cena sem amenizar a dor que sofrem com sua partida desde compositor fundamental para a história da escola a que dedicou arte e vida.<br />
-Waldir era considerado o sócio original mais antigo da escola de Madureira.<br />
Waldir, que ganhou o apelido por ter morado numa casa com este número, ganhou cinco disputas por sambas-enredo da escola, na década de 1950, e foi diretor de harmonia por várias décadas. Além disso, participou de discos e compôs com outras lendas do samba, como Candeia.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zJmD3DMMPtM" width="560"></iframe>
Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-72869694066583848552017-10-31T17:10:00.001-07:002017-10-31T17:10:30.273-07:00Elizabeth Viana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbacA4m1ZgVF-UkNEokaVpAdyNUG8U6BZe0XXSYOi8O5t5eqR9fPDrxFTJlDVlI1IAl8r5RBTXVlpiuyvMBkM_ZtEW_Pe8malHHADuX_RYCp1LeVNogkWgzCfUrlYJDWNB9gQAHsJhA9ti/s1600/535249_289142054493284_1427995601_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="586" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbacA4m1ZgVF-UkNEokaVpAdyNUG8U6BZe0XXSYOi8O5t5eqR9fPDrxFTJlDVlI1IAl8r5RBTXVlpiuyvMBkM_ZtEW_Pe8malHHADuX_RYCp1LeVNogkWgzCfUrlYJDWNB9gQAHsJhA9ti/s320/535249_289142054493284_1427995601_n.jpg" width="320" /></a></div>
A Rainha do Samba Rock, Elizabeth Viana, começou sua carreira aos 10 anos de idade na Rádio Difusora de Assis e foi a campeã do concurso “A Grande Chance” que era comandado por Flávio Cavalcanti. A partir desse momento, seu sucesso foi estrondoso, gravando sucessos com Chico Buarque de Holanda, Djavan, Nelson do Cavaquinho entre tantos outros artistas de renome.A cantora descobriu seu talento aos 10 anos e com essa idade já cantava na Rádio Difusora de Assis. Aos 17 anos, a intérprete foi vencedora de um programa comandado por Flávio Cavalcante e chamado "A Grande Chance". "Foi coisa de Deus", ela acredita. "Deus dá os dons às pessoas e me deu o dom de cantar e cozinhar, duas coisas que gosto muito". A conquista nesse programa de televisão permitiu que Elizabeth permanece por cinco na TV Tupi antes de gravar, em 1969, "Meu Guarda-Chuva", canção que a tornou conhecida no estilo que na época era chamado de sambalanço.<br />
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Na década de 70, além de "Dupla Traição", de Djavan, gravou várias músicas inéditas, ela conta, entre elas "João e Maria", de Chico Buarque, antes mesmo da música ficar conhecida na voz de Nara Leão. "Gravei João e Maria na gravadora do meu primeiro marido. A Globo nos procurou para colocar a gravação em uma novela, mas meu marido não quis e naquele tempo eu fazia tudo o que ele queria", revelou. Rildo Hora, Nelson Cavaquinho, Sivuca e Originais do Samba são ícones da música a quem ela também deu voz.<br />
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Há alguns anos, Elizabeth Viana saiu da capital para se instalar no interior, mas nunca perdeu o contato com a música. Em Mairinque, onde morou, abriu uma casa chamada Fepema Music Bar, que se tornou referência para cantores locais. Depois de passar os anos se revezando entre São Paulo e o interior, por fim decidiu fincar suas raízes em uma cidade bem mais tranquila que a capital. "Clima fresco, muito mato... Gosto dessa vidinha de interior. Cheguei a ficar 8 meses em Sorocaba quando minha filha morava aqui, mas a cidade é muito quente, então escolhi São Roque para morar", revela.<br />
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Foi numa dessas idas e vindas entre capital e interior que a cantora conheceu Jefferson Paes, tecladista da banda Batucada Groove, quando ele ainda integrava um grupo de músicos que tocava forró. Da amizade nascida há alguns anos surgiu a possibilidade de Elizabeth voltar a realizar turnês. "Se eu paro de cantar, fico deprimida. E eu confesso que estava desanimadinha porque queria cantar, mas é tão difícil achar uma banda. Aí eu conversei com Deus e Ele, como sempre, enviou seus anjos, que são esses meninos sorocabanos."<br />
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A canção “Meu Guarda Chuva”, de composição de Jorge Benjor, é um dos seus grandes sucessos, figurando nas rádios e bailes de todo o Brasil como uma das mais pedidas, e uma das mais ouvidas no Youtube.Beth Viana, apresenta novo projeto com apoio da EURO SPORTS, que além da canção “Meu Guarda Chuva”, apresente outros sucessos como “Sabada” e “Marinella” que fazem parte do cancioneiro brasileiro e caíram no gosto popular.Elizabeth Viana, inspiradora do clássico de Jorge Ben Jor "Bebete Vãobora".Em 1970, ela teve o privilégio de ser a primeira a gravar "Dupla Traição", de Djavan. Naquela ano, sua voz marcante e suave já era conhecida do público brasileiro graças ao sucesso que fizera com a música "Meu Guarda-Chuva", composta por Jorge Ben Jor. Foi por essa canção que todo mundo sabe cantarolar até hoje ("Mas quando comecei a gostar de você, você me abandonou...").Considerada a rainha do samba-rock, Elizabeth Viana também interpretou músicas como "Pisou na Bola", de Benê Alves, entre outras.Considerada a rainha do samba-rock, Elizabeth Viana também interpretou músicas como "Pisou na Bola", de Benê Alves, entre outras.Elizabeth Viana coloca fervura novamente na carreira de cantora e sai em turnê por várias cidades acompanhada da banda sorocabana Batucada Groove. A cantora admite que os shows são um "esquenta" para a produção de um CD, ainda sem previsão de data para gravação, mas que já reserva uma música inédita de Jorge Ben Jor, contou em entrevista ao Mais Cruzeiro.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dr2GZBKPb0g" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-79110802371655204682017-10-27T03:27:00.001-07:002017-10-27T03:27:44.994-07:00Tio Hélio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAgFN_Lvmfj3F8m0SEyk-abj5KRW8VIW393LYKh6xzPKmUfsgq_Sc8qO0SiM-ZLB3OQJV_rBo7Zd9JM7lo6nzK5_2-_Yjr5ZxtjWLhzcD1xeuUVb6j5zj7a5QoV4gCDeBZfiKY809_tipl/s1600/hqdefault.jpgb.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAgFN_Lvmfj3F8m0SEyk-abj5KRW8VIW393LYKh6xzPKmUfsgq_Sc8qO0SiM-ZLB3OQJV_rBo7Zd9JM7lo6nzK5_2-_Yjr5ZxtjWLhzcD1xeuUVb6j5zj7a5QoV4gCDeBZfiKY809_tipl/s320/hqdefault.jpgb.jpg" width="320" /></a>Hélio dos Santos, o Tio Hélio, um dos fundadores da escola de samba Império Serrano. Irmão de Mestre Fuleiro e primo de Dona Ivone Lara, Tio Hélio escreveu músicas que até hoje são cantadas nas rodas de samba, como "Prazer da Serrinha" (com Rubens da Silva), "Cantei pra distrair" (com Dona Ivone) e "Colete Curto" (com Nilton Campolino). Um de seus sucessos mais recentes gravado por Zeca Pagodinho foi "Delegado Chico Palha". Segundo o compositor e líder da Velha Guarda Show do Império, Zé Luiz, Tio Hélio morreu no sábado, por problemas decorrentes de um ataque do coração, no Hospital Carlos Chagas. O enterro foi neste domingo. Fica a dúvida sobre a idade do bamba. Segundo o site do pesquisador Ricardo Cravo Albin, ele teria nascido em 1903 - teria portanto 104 anos. Mas Zé Luiz garante que o amigo ainda iria fazer 90 anos.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/JhHlEb2uSUc" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-10528439357143578652017-10-27T03:14:00.003-07:002017-10-27T03:16:57.208-07:00Geraldo Babão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_9ubugL58M45YxZkOR96osqFnDusUtxij81UW9JUV2JJrtvarM_VxlWpC2pTjRqb_LoWa9p3i7tAKlqEh5pzqJST6M4Xo_EzbAbch1CXS0dSoVKJHXBwGr92Er1y2ZiTpFuRciPdsf6yC/s1600/xgeraldo-babao.jpg.pagespeed.ic.y2cLxbvhEq.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/W6LjPI_hVnE" width="560"></iframe></a></div>
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Nasceu no bairro Terreiro Grande, morro do Salgueiro. Trabalhou como carregador de engradados de cerveja, trocador de ônibus, engraxate e entregador.
O apelido Babão vem dos tempos em que tocava flauta. Em 1940, a Escola Unidos do Salgueiro desfilou na Praça Onze cantando o samba-enredo "Terra amada", o primeiro de sua autoria.
Em 1953, as escolas Azul e Branco e Depois Eu Digo se uniram e fundaram o Grêmio Recreativo e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro.
A Unidos do Salgueiro, que não participou da fusão porque alguns de seus componentes, como Geraldo Babão e Casemiro Calça Larga, não concordaram, veio a desaparecer pouco tempo depois.
Geraldo Babão passou, então, a fazer parte da Ala dos Compositores do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos de Vila Isabel.
Tempos depois, em 1962, passou a fazer parte da ala de compositores do Salgueiro.
Como flautista, chegou a ser elogiado por Benedito Lacerda.
Após sofrer um acidente que comprometeu seriamente suas mãos, ficou impedido de tocar o instrumento.
Faleceu em conseqüência de complicações acarretadas por um tombo na escadaria que liga a Lapa (Rua Joaquim Silva)<br />
Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-15451817764826406792017-10-26T17:29:00.000-07:002017-10-26T17:29:04.107-07:00Tia Surica<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQtIw4TiC02caJmiY4_pAzD0_aaBDnHdOJygRKoSIXDz3d7RCzvBBrzSyxi03AzzNF3JwxVDUqk7WBZ7L9Tqis1AWiiFQbE0SJOS8i_Wo7Kn80SBFDblNRaUbJzuPCgh1UAHMAYjDoe0gj/s1600/suricaportela_468.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="265" data-original-width="468" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQtIw4TiC02caJmiY4_pAzD0_aaBDnHdOJygRKoSIXDz3d7RCzvBBrzSyxi03AzzNF3JwxVDUqk7WBZ7L9Tqis1AWiiFQbE0SJOS8i_Wo7Kn80SBFDblNRaUbJzuPCgh1UAHMAYjDoe0gj/s320/suricaportela_468.jpg" width="320" /></a>Iranette Ferreira Barcellos (Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1940) é uma sambista carioca, ex-intérprete de samba-enredo e atualmente uma das mais importantes integrantes da velha-guarda da Portela.<br />
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Nascida em Madureira, aos 4 anos, já desfilava pela Portela, presa à cintura da mãe Judith, companhada de perto pelo pai, conhecido como Pio. O apelido "Surica", foi dado por sua avó, quando ela ainda era pequena.<br />
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Em 1966, foi puxadora do samba-enredo "Memórias de um Sargento de Milícias", de autoria de Paulinho da Viola, ao lado de Maninho e Catoni.<br />
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Em 1980, entrou para a Velha Guarda da Portela, a convite de Manacéa. Até hoje, Tia Surica permanece fiel ao bairro onde nasceu, permanecendo morando em uma vila, bem próxima à sede da Portela. Sua casa, conhecida como "Cafofo da Surica", é palco de festas memoráveis.<br />
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Em 2003, aos 63 anos, Tia Surica lançou, pela FINA FLOR, seu primeiro cd cujo repertório reúne a elite de compositores da Portela como Monarco, Chico Santana e Anice.<br />
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Em 2005, durante um desastrado desfile de sua escola, foi impedida pela diretoria de desfilar, junto com outros baluartes, para que a Portela não estourasse o tempo e perdesse mais pontos, o que causou grande comoção no mundo do samba, gerando muitas críticas ao presidente Nilo Figueiredo.<br />
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Como atriz, Tia Surica já fez uma participação especial na série televisiva Cidade dos Homens, além de comerciais.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/a9x29wZPAZw" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-7343668413190927732017-10-25T16:10:00.000-07:002017-10-25T16:10:00.828-07:00Batuque gaúcho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbESO36fDV825N4SAwluxK3gaQvJZpH_-5MWh7odA_5NuiJaQV0i72_A9IFfHYmoravRj8-Ce5Xahez7OOdUCEDReNvSSL-B47ZHNS0HyXW6_qZ9_aJLnq9IBPR5sQPVmlmqxgS-7hM46/s1600/orixa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1600" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAbESO36fDV825N4SAwluxK3gaQvJZpH_-5MWh7odA_5NuiJaQV0i72_A9IFfHYmoravRj8-Ce5Xahez7OOdUCEDReNvSSL-B47ZHNS0HyXW6_qZ9_aJLnq9IBPR5sQPVmlmqxgS-7hM46/s320/orixa.jpg" width="320" /></a></div>
Quando falamos sobre o Rio Grande do Sul, é comum que as pessoas logo façam referência à significativa influência que a colonização de alemães, italianos, poloneses e outros europeus teve na história desse lugar. Apesar de correta, esta referência acaba por homogeneizar a cultura gaúcha, deixando em segundo plano, a grande contribuição que os negros tiveram não só na economia, mas como também em outras práticas culturais e religiosas do lugar.<br />
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Entre outras marcas fazemos menção especial sobre o batuque, uma prática religiosa que floresceu entre a queda da indústria do charque e a chegada de escravos ao ambiente urbano da capital Porto Alegre. Nos meados do século XIX, esse deslocamento fez com que vários negros tivessem mais tempo para desenvolver suas práticas religiosas. Mediante as possibilidades de desenvolvimento de uma fé própria, o Estado logo foi se transformando em espaço para diversos cultos de influência africana.<br />
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Além das religiões afro mais conhecidas, a região sul particularizou-se na história das religiões brasileiras com o surgimento do batuque. O desenvolvimento dessa crença acontece em templos que levam o nome de “casa de batuque”. Cada uma delas se organiza sob a liderança de um sacerdote que assume a condição de pai ou mãe de santo. Tendo ampla autoridade em seu templo, os sacerdotes das casas de batuque costumam criar uma rede de relações ao visitarem seus templos.<br />
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Não tendo interesse em sua ampla disseminação, os praticantes do batuque guardam a crença para que seus inimigos não tomem conhecimento desse seu dote místico. Ao se filiar a uma casa de batuque, o convertido se aproxima dos dois orixás que guiam a sua vida, sendo que um é responsável pelo corpo e outro pela mente. Assim como em outras religiões, o batuqueiro tem a preocupação de realizar oferendas e homenagens aos orixás que o protegem.As oferendas desenvolvidas no batuque exigem o oferecimento de alimentos e de sangue animal, que geralmente é derramado na cabeça do praticante e no ocutá (uma espécie de pedra que representa o orixá). Do ponto de vista simbólico, essa ação busca alimentar os orixás, para que, assim, eles estejam fortes o suficiente para proteger os seus filhos humanos.<br />
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Esse é apenas um dos eventos que acontecem nas cerimônias do batuque. Primeiramente, os praticantes reservam um dia para o serão, que envolve o sacrifício dos animais e a preparação dos alimentos que compõem a cerimônia. No sábado, uma grande reunião é feita para que os alimentos sejam consumidos em grupo. Na outra semana, a mesma preparação é feita com o sacrifício de peixes e a evocação de cânticos entoados ao som dos tambores.<br />
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Entre os ritos que singularizam o batuque, a chamada “balança” estabelece o transe de vários praticantes que incorporam as divindades. Nesse instante, o possuído muda o seu comportamento ao realizar danças que fazem clara referência aos mitos que determinam o orixá representado. Antes somente praticado por negros, o batuque hoje se mostra presente entre brancos e pessoas oriundas de classes sociais mais abastadas.<br />
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Importante símbolo de nossa diversidade, o batuque gaúcho veio a incorporar outras influências locais, ao determinar que alguns orixás se alimentem de pratos típicos, como a polenta, o mieró e o churrasco. Mais curioso ainda, é ver que os batuqueiros homens utilizam a bombacha como uniforme. De fato, o batuque assimila vários ícones que extrapolam os elementos de origem ou significação africana.<br />
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A grande presença de despachos e lojas que comercializam materiais ritualísticos afro-brasileiros mostra um conflito na sociedade rio-grandense. Afinal de contas, o desconhecimento de tais práticas estabelece um esforço para que o batuque seja dizimado e, ao mesmo tempo, expõe a resistência dos grupos que se valem dessa proteção espiritual. Talvez seja por tal razão que o compositor Caetano Veloso recentemente compôs um verso dizendo que “a verdadeira Bahia é o Rio Grande do Sul”.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/9kjZeQWEmdM" width="560"></iframe>
Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-80369626182539611322017-10-24T19:09:00.002-07:002017-10-24T19:09:38.652-07:00Toniquinho Batuqueiro“No dizê de minha avó / sambadô não tem valia / Samba nunca deu camisa / minha avó sempre dizia / Sambadônão vale nada / dorme na calçada / E não cuida da famía...”<br />
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Apesar do conselho da avó, nessa bela criação aos moldes do que Mário de Andrade ao longo de seus 82 anos chamou de “Samba Rural Paulista”, o compositor Toniquinho Batuqueiro não lhe deu ouvidos. Sua desobediência e a de tantos outros “sambadores” deram dignidade ao samba paulista e proporcionaram aos mais jovens a chance de ouvir um pouco da história de seu povo.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBvJ4NfhE7NulGxGzpnaNzhUYTuu_olICQJ6LQUMNKIThRz6g9AMPDztI8ZZUU0iTAHFAGOaWYt01YgBbmpgorN6BUeQw1j2S91qKbiPNGodqtDyQ3obmC_hTDk8afZ3daDbGFrkukP8V2/s1600/195_toniquinho-site.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="947" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBvJ4NfhE7NulGxGzpnaNzhUYTuu_olICQJ6LQUMNKIThRz6g9AMPDztI8ZZUU0iTAHFAGOaWYt01YgBbmpgorN6BUeQw1j2S91qKbiPNGodqtDyQ3obmC_hTDk8afZ3daDbGFrkukP8V2/s320/195_toniquinho-site.jpg" width="320" /></a></div>
Da infância no sítio do Pau Queimado, em Piracicaba,onde Antônio Messias de Campos nasceu, em 1929, ficou a memória do tambu (tambor de som grave que se origina a partir de um pedaço de tronco oco, encourado e afinado ao calor da fogueira), instrumento trazidopelos escravos que vinham para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. Tambu também é a dança, com homens de um lado e mulheres do outro, frente a frente, que cantam e se aproximam. Cada casal ginga os corpos lateralmente e, em seguida, batem os joelhos. Daí seu outro nome de “batuque de umbigada”, uma “dança de respeito”, garantem os “dançadores”. O cururu, uma espécie de repente do interior paulista, mais tarde, deu a Toniquinho Batuqueiro traquejo para improvisar nas rodas de partido alto.<br />
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Órfão de pai e de mãe, foi levado por parentes para a capital paulista, onde, nos anos 30, boa parte da população negra era retirada da área central e realocada em regiões mais distantes, como o Parque Peruche, na zona norte, local onde foi morar. Na época, um verdadeiro quilombo. Lá também havia batuques que Toniquinho reproduzia na caixa de engraxate. Na Praça da Sé, se tornou um dos bambas do samba e conheceu outros tantos. Participou da formação da Escola de Samba Unidos do Peruche, e de outras. Não perdia o samba da festa do Bom Jesus de Pirapora. Constituiu família em Osasco, e na capital se encontrava com grandes sambistas, onde se tornou referência histórica. O dramaturgo Plínio Marcos o convidou para cantar e contar histórias do Samba de São Paulo na peça “Balbina de Iansã”, junto comGeraldo Filme e Zeca da Casa Verde, do musical “NasQuebradas do Mundaréu”, no Teatro de Arena. O espetáculo gerou o LP Plínio Marcos em Prosa e Samba -Nas Quebradas do Mundaréu.<br />
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Pouco tempo antes de falecer, em 2011, esse membro da Embaixada do Samba lançou seu CD da série Memória do Samba Paulista - que conta com outras sete obras, cinco delas ainda inéditas -, sob direção de T. Kaçula e Renato Dias, um projeto de Kolombolo/Sambatá. As batucadas de Toniquinho com tantos outros bambas certamente não deixam ninguém dormir, à noite, entre as estrelas do céu.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/QpOSl_dyp6Y" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-91507824158714235762017-10-24T18:47:00.001-07:002017-10-24T18:47:52.349-07:00Samba-rock<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPuS-xsVFJhLkE_YERpdGxPKCvROn0wwlOAMbb9NnUk_8rcmyjxbOpnFKB6De4VxuKGIjB9w4q4omg_RszE_kizGRaLRaM3SBYqObUR_M3UxbdcR8OK8_e74Z7u6dQZ8Thc3DWNaRfFW_P/s1600/1494803887334.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="407" data-original-width="610" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPuS-xsVFJhLkE_YERpdGxPKCvROn0wwlOAMbb9NnUk_8rcmyjxbOpnFKB6De4VxuKGIjB9w4q4omg_RszE_kizGRaLRaM3SBYqObUR_M3UxbdcR8OK8_e74Z7u6dQZ8Thc3DWNaRfFW_P/s320/1494803887334.jpg" width="320" /></a></div>
Samba-rock é um tipo de dança que surgiu da criatividade dos frequentadores dos bailes - em casas de família e salões da periferia de São Paulo - no final da década de 1950 e começo da década de 1960, mesclando os movimentos do rock and roll com os passos do samba de gafieira. Nasceu ao som dos primeiros DJs e, depois, das equipes de som.<br />
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A forma de se dançar samba-rock foi sendo aprimorada com os festivais de dança, onde os dançarinos disputavam entre si para ver quem era o melhor. As disputas entre os dançarinos de samba-rock seguiam os mesmo moldes do filme "Embalos de Sábado à Noite", onde havia o júri técnico formado por aqueles que se julgavam ser os melhores dançarinos da época. Eles julgavam a parte técnica da dança: tempo contra tempo, erros, passos inéditos, quantidades de passos, qualidade dos passos e dificuldades dos passos. Em alguns festivais, havia, também, o chamado júri popular: se escolhiam alguns frequentadores destes bailes para, junto com o júri técnico, escolher os melhores em uma escala de um a dez ou de dez a cem. Lembrando que as regras e o formato destes festivais variavam de bairro para bairro ou mesmo de vila para vila.<br />
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É também um gênero musical, embora isso ainda suscite algumas discussões. Na primeira metade da década de 1970, esse tipo de música foi chamado por diversos nomes: sambalanço, swing, rock samba e, finalmente, samba-rock. Em 1978, foi lançada a primeira coletânea contendo músicas tocadas nos bailes de samba-rock. Ela se chamava "Samba Rock - o Som dos Blacks" e deu início a uma nova era. Continha vários sucessos de bailes da época facilitando o acesso a essas músicas, que até então eram músicas fora de catálogo e difíceis de se encontrar. O surgimento das coletâneas acabou ajudando a difundir o samba rock ainda mais.Em fins dos anos 1950, com o crescimento da influência cultural americana no pós-guerra, por conta de uma maior circulação global de mercadorias culturais, e com o maior acesso a aparelhos eletro-eletrônicos como vitrolas, rádios, televisores e a bens culturais como os discos de vinil, houve um maior contato com musicalidades estrangeiras. O trânsito de produtos e práticas intensificou-se com a expansão dos meios de comunicação de massa e com a instalação de filiais de produção das grandes majors fonográficas em várias partes do mundo, que buscavam criar e alimentar novos mercados. Este contexto contribuiu para a constituição de uma produção internacional-popular, intensificando o sistema de trocas simbólicas onde "os artistas, agentes da criação artística, aproximam-se do processo de produção, antes intermediado e realizado pela grande indústria . O mercado começa a oferecer uma profusão de estilos, subgêneros e mesclas de toda sorte".<br />
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É neste contexto em que a produção de música popular no Brasil começa a adquirir referências culturais globais com mais intensidade, não só como resultado de eficazes estratégias de marketing da indústria, voltadas para a segmentação do mercado, como também um reflexo de grandes trocas simbólicas entre o local e o global, tanto na produção criativa de artistas como na emergência de novas identidades culturais. Artistas populares como Jackson do Pandeiro, paraibano de origem e sucesso da época de ouro do rádio, ficou conhecido por cantar músicas regionais nordestinas, como cocos e baiões, que serviam como veículo de registro e crítica de um cenário cultural que se transformava. Foi ele quem gravou, de autoria de Gordurinha e Almira Castilho, então sua mulher, uma composição que fazia uma alusão crítica à invasão americana na música brasileira, "Chiclete com Banana", em 1959. O tema não era novo: canções como "Brasil Pandeiro" de Assis Valente (1940) e "Boogie-Woogie na favela" de Denis Brean, gravado por Cyro Monteiro em 1945, já tratavam da americanização da música brasileira.<br />
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Curiosamente, Carlos Lyra, um dos precursores da bossa nova, compôs dois temas que criticavam a influência da música estrangeira: Criticando (1957) e Influência do Jazz (1962), embora o mesmo admitisse influência do gênero.<br />
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Na busca das raízes desta nova musicalidade, Jackson poderia ser considerado o primeiro músico de que se tem registro a empregar o termo "samba-rock". Contudo, o disco lançado em 1957 do violonista Bola Sete, "E Aqui Está o Bola Sete", pela gravadora Odeon, já trazia, na ficha técnica da faixa "Bacará" (ou "Baccara", provavelmente em homenagem a uma famosa boate carioca da época), a menção a "samba-rock" como gênero musical. De fato, partindo do ritmo clássico do rock'n roll, a música incorporava a levada de samba, transformando-se em algo raro para aquele momento. Desde o final dos anos 1940, Bola Sete já vinha experimentando diversas fusões musicais, gravando vários choros com violão elétrico, além de foxtrotes e baiões, entre outros gêneros. Em 1958, também gravou outra música rotulada como samba-rock, "Mister Jimmy". E, de qualquer maneira, no selo do disco de 78 rpm de Jackson do Pandeiro, na informação técnica sobre a faixa "Chiclete com Banana", está lá: "samba-coco".<br />
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Além de trabalhar no rádio, Bola Sete Tocou em várias boates cariocas, que compunham o cenário cultural do Rio de Janeiro pré-bossa-nova dos anos 1950, como a boate Vogue e a Drink, de Djalma Ferreira, também músico, cujo solovox (pequeno teclado incorporado ao piano, precursor dos sintetizadores) rivalizava com as noites no Arpège, de Waldir Calmon, pianista e tecladista. Segundo a jornalista Cláudia Assef, em seu livro "Todo DJ já Sambou" (2003), Waldir Calmon junto com o conjunto Bolão e Seus Roquetes seriam os verdadeiros precursores do samba-rock, sendo tocados nos primeiros bailes com música eletrônica de São Paulo, no final da década de 1950.Estes e outros músicos dialogavam entre si e criavam fusões musicais que articulavam a música brasileira com a norte-americana, favorecendo uma especial penetração de suas composições nos gostos do público da época. Assim, surgiram novas expressões musicais como o samba-jazz e o sambalanço, subgêneros de fronteiras estéticas muito próximas, e que podem ser considerados precursores diretos da bossa nova e também do samba-rock.<br />
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O samba-jazz tinha uma ligação direta com o jazz, mais voltado para composições instrumentais, enquanto que o sambalanço era associado a um novo samba urbano. Este foi introduzido na metade da década de 1950 por profissionais ligados à música de dança produzida por orquestras e conjuntos de boates cariocas e paulistas, influenciados pelas big bands americanas. Nas raízes precursoras do também chamado "samba de balanço", pode-se ir ao samba-espetáculo da era de exaltação do Estado Novo, onde compositores como Ary Barroso (figura forte da época de ouro do rádio brasileiro e autor de "Aquarela do Brasil" e "Na Baixa do Sapateiro") remodelaram o ritmo do samba, no sentido de englobar os passos largos da dança de salão, abrindo espaço para repiques e intersecções de percussão e metais, criando sonoridades mais grandiloquentes.<br />
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O desenvolvimento do sambalanço se deu a partir do crescimento vertical da população urbana e da multiplicação de casas noturnas frequentadas por plateias de média e alta classe. Em contraponto aos minúsculos palcos da bossa nova do Beco das Garrafas onde a música era para ser ouvida e mal havia espaço para a prática da dança de salão. Surgiam grandes boates, que serviram de palco para a definição destes novos gêneros, com uma maior separação da bossa nova, a partir da atuação do organista Ed Lincoln, do violão sincopado de Durval Ferreira, o "rei dos bailes", e de Orlandivo (chamado de "o sambista da chave", por utilizar um chaveiro como acompanhamento percussivo), entre outros. Todos estes músicos conviviam e apresentavam-se no Beco das Garrafas, onde também tocava J.T. Meirelles, instrumentista considerado o criador do samba-jazz. Junto com seu conjunto Copa 5, praticava um estilo musical com influências do bop de Sonny Rollins e do cool jazz de Stan Getz, mesclados aos ritmos do samba.Na década de 1950, Tim Maia, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Jorge Ben foram influenciados pelo rock and roll e rockabilly. Tim, Roberto, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington integraram o grupo vocal The Sputniks. Tanto Tim quanto Jorge eram conhecidos como "Babulina", por conta da pronuncia inusitada de "Bop-A-Lena", interpretado por Ronnie Self. Ambos também foram influenciados por Little Richard, cujo estilo era fortemente influenciado pelo boogie woogie. Roberto Carlos aprendeu a batida do rock no violão ao ver Tim executar Long Tall Sally, de Little Richard. O grupo The Sputniks foi desfeito após Tim descobrir que Roberto iria se apresentar como o "Elvis Presley brasileiro" no programa o Clube do Rock de Carlos Imperial. Tim convenceu Imperial a se apresentar como o "Little Richard" brasileiro. Conhecendo Tim desde a infância, Erasmo integrou o grupo The Snakes, grupo criado após o fim do The Sputniks, com Arlênio, China e Edson Trindade. Erasmo pediu, a Tim, que lhe ensinasse a tocar violão. Ele aprendeu as primeiras notas: mi, lá e ré. Com elas, pôde tocar várias canções de rock. Quando Roberto precisou da letra de Hound Dog, gravada por Little Richard e Elvis, Arlênio o apresentou a Erasmo. Parecia o fim do rock and roll: o Clube do Rock era cancelado nos Estados Unidos; Chuck Berry era preso por abuso de menor; Jerry Lee Lewis se casava com uma prima menor de idade; Little Richard resolvia abandonar o rock e se tornar pastor evangélico; e Buddy Holly, Ritchie Valens e The Big Bopper morriam em um acidente de avião. Logo, os jovens seriam influenciados pela bossa nova e pelo violão de João Gilberto.<br />
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Em 1959, Tim Maia viaja para os Estados Unidos, onde forma o grupo vocal The Ideals e compõe uma bossa-soul em parceria com Roger Bruno, "New Love", Roberto Carlos chegou a tentar uma carreira como cantor de bossa nova, agenciado por Carlos Imperial, em 1961 lança seu primeiro álbum Louco por Você de 1961, que foi um fracasso, até que dois anos depois, lança um disco de rock, Splish Splash, a faixa-título é uma versão de uma canção de Bobby Darin, o álbum traz outras canções dele, Erasmo, Luiz Ayrão e outros. Erasmo gravou seu primeiro disco em 1962, Mil Bikinis, porém seu primeiro álbum foi lançado somente em 1965, A Pescaria, no mesmo ano, Roberto, Erasmo e Wanderléia tornam-se apresentadores do programa Jovem Guarda da Rede Record, que se tornou uma febre nacional, comparada a Beatlemania. O chamado "Som da Jovem Guarda" é marcado pelo uso do Órgão Hammond por Lafayette.<br />
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J.T. Meirelles fez os arranjos e tocou nos primeiros discos de um jovem cantor do Beco das Garrafas, ainda desconhecido, que dava os primeiros passos de sua carreira como crooner: Jorge Ben, tocando um misto samba-enredo, bossa nova, baião e rock, Jorge Ben costumava apresentar-se em festinhas de amigos, até começar a cantar profissionalmente. Em 1963, foi contratado pela gravadora Philips, lançando seu primeiro 78 rpm 14, que obteve grande êxito. Também naquele ano foram lançados o primeiro LP, "Samba esquema novo", e o segundo, "Sacudin Ben Samba", também de bastante sucesso. Autodidata, Ben não conseguia imitar a técnica refinada dos músicos da bossa-nova, e acabou desenvolvendo uma maneira original de tocar violão, a partir de uma batida inusitada que misturava rock, ao estilo intimista do seu ídolo, João Gilberto.<br />
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Com mais de 100 mil cópias vendidas logo do primeiro LP, Jorge Ben, em seus trabalhos posteriores, começou a sair do encalço da bossa nova que havia norteado suas primeiras gravações. Fundindo as raízes de uma musicalidade afro-brasileira com as influências norte-americanas, Jorge Ben contribuiu fundamentalmente para a gênese do samba-rock com suas complexas combinações rítmicas, que influenciaram toda uma geração de novos compositores. Seu estilo de canto falado, similar aos cantores americanos de blues, aliado ao repente brasileiro, tornou-o capaz de dar melodia e ritmo às frases menos musicais. Com uma carreira de sucesso, dotado de estilo único, transitou por diversos gêneros e estilos com igual desenvoltura.<br />
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Jorge se apresentava tanto no "O Fino da Bossa" (apresentado por Elis Regina e Jair Rodrigues), programa ligado a música brasileira tradicional, quanto no Jovem Guarda, programa de música jovem, após um ultimato da produção de O Fino da Bossa, preferiu participar apenas do Jovem Guarda, embora ambos fossem exibidos pela Rede Record, havia um preconceito por parte dos artistas da MPB com a Jovem Guarda, a ponto de ocorrer uma passeata contra a guitarra elétrica, tempo depois, Elis Regina gravaria canções de Jorge, Roberto e Erasmo, Em 1967, Jorge Ben lança O Bidú: Silêncio no Brooklin, trazendo uma parceira com Erasmo em "Menina Gata Augusta", o título remete ao bairro paulista onde Jorge e Erasmo dividiram um apartamento, a banda The Fevers gravou o instrumental do álbum, Jorge define o estilo do álbum como "jovem samba", no ano seguinte, Jorge saiu do Jovem Guarda (que também terminaria naquele mesmo ano) e integrou, o Divino, Maravilhoso da TV Tupi, apresentado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, ambos fundariam a Tropicália, movimento que misturava a música brasileira com as guitarras do rock psicodélico, ainda em 1968, Roberto Carlos lança O Inimitável, notadamente influenciado pela soul music em faixas como Se Você Pensa e Ciúme de Você, em 1969, Erasmo grava seu primeiro samba-rock, Coqueiro verde, embora a autoria seja atribuída como uma parceria com Roberto, foi composta apenas por ele.<br />
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Tim Maia volta dos Estados Unidos trazendo influencias do soul e do funk, Maia é gravado por Eduardo Araújo, Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Elis Regina, após alguns compactos, grava seu primeiro álbum primeiro álbum em 1970, apesar de trazer os ritmos importados, Maia também faz fusões com samba, baião, xote e bossa nova, gravando com a banda Os Diagonais, composta por Genival Cassiano, seu irmão Camarão e Amaro. Outro artista conhecido pelas fusões rítmicas foi Wilson Simonal, na década de 1950, era apresentado por Carlos Imperial como o "Harry Belafonte brasileiro", uma referência ao cantor americano de calypso, um estilo afro-caribenho, na década de 1960, cantava samba, bossa nova e jazz, até que enveredou pelo estilo conhecido como Pilantragem, um misto de rock, soul e samba, Simonal também gravaria vária canções de Jorge Ben, e excursionaria pelo funk.<br />
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Em 1970, Jorge Ben se une ao Trio Mocotó, lançando Muita Zorra, LP com hits do samba-rock e 2 músicas de Roberto e Erasmo Carlos (Coqueiro Verde e O Sorriso de Narinha, composta especialmente para a banda), no mesmo ano, o maestro Érlon Chaves e a banda Veneno defendem uma canção de Jorge no V Festival Internacional da Canção, da Rede Globo, Eu Quero Mocotó. Ao lado do Trio Ternura, Toni Tornado se apresentaria defendeu a canção BR-3, vencedora do festival, assim como Tim Maia, Tornado havia morado um tempo nos Estados Unidos e também trazia influencia de soul e funk.<br />
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Em 1971, Dom Salvador lidera o grupo Abolição, fazendo fusões de soul, funk, samba e baião, no mesmo ano, participa da gravação de Jesus Cristo, canção religiosa de Roberto Carlos com forte influência da soul music.<br />
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A soul music também estaria presente nos trabalhos do Trio Esperança e de Miguel de Deus, ex-membro do grupo tropicalista Os Brazões.Na virada dos anos 1960 para os 1970, o Brasil testemunhou a definição de um novo gênero musical, a partir da fusão das bases rítmicas e temáticas do samba com um discurso e uma musicalidade absorvidos diretamente da música negra americana. Já há algum tempo, músicos oriundos de diversas tendências, conectados com as influências da cultura internacional, dialogavam, criando novos ritmos a partir da fusão da matriz comum do arqui-gênero do samba com o jazz, o rock e a soul music Paralelamente a este cenário musical, novas experimentações interpretativas eram desenvolvidas em São Paulo por negros das periferias, que criaram os primeiros passos de uma dança que misturava influências coreográficas do rockabilly americano (derivado do lindy hop) à marcação do samba. A esta nova dança convencionou-se chamar samba-rock, que acabou por definir também uma nova maneira de se fazer música, um novo gênero musical. Vale ressaltar que nem todos os artistas da soul music brasileira são adeptos das fusões, é o caso de Gerson King Combo, irmão do compositor Getúlio Cortes e ex-coreografo da Jovem Guarda, segundo Combo, samba e soul são como “azeite e vinagre”, apesar disso, Gerson recriou clássicos da música brasileira, como O Xote das Meninas de Luiz Gonzaga e Pastorinhas de Noel Rosa em ritmo de soul em seu álbum de estréia, Gerson King Combo e a Turma do Soul. De outro lado, os sambistas Candeia e Dona Ivone Lara criticaram a influência do soul na canção Soul mais o samba (1977).<br />
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Tecnicamente, nas composições de samba-rock, é feito um deslocamento da acentuação rítmica, cujo compasso binário de samba (2/4) é adaptado ao compasso quaternário (4/4) do rock e da soul music, utilizando, ainda, naipes de metais importados dos grupos de soul e funk americanos.<br />
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Estruturalmente, é a denominação dada ao samba interpretado à base de guitarra, no estilo popularizado por vários artistas, cujo ícone foi Jorge Ben. embora o mesmo não goste do termo. Em várias regiões do país, artistas desenvolviam paralelamente músicas dentro do conceito da mistura do samba com o rock e com o soul. Em Porto Alegre costumava-se chamar de "suíngue"; "samba-rock" era mais utilizado em São Paulo e, no Rio de Janeiro, expressões como "sambalanço" e, posteriormente, "samba-soul" eram mais recorrentes. Apesar dos sotaques musicais diferentes, a matriz da fusão era sempre mantida, com a modulação rítmica clássica do Rock and Roll, composta por bateria, baixo, guitarra e teclados, articulada à levada do samba através do violão, da cuíca, do pandeiro e da timba.<br />
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Como reflexo deste movimento musical no Rio de Janeiro - onde se desenvolviam as bases rítmicas de um novo gênero - em bailes e festas das periferias de São Paulo jovens negros produziam uma outra interpretação destas fusões entre música brasileira e estrangeira, a partir da criação de um novo jeito de dançar. A ele, convencionou-se chamar de samba-rock, nome criado por disc jóqueis da época e adotado pelos frequentadores dos bailes e festas dos guetos negros paulistanos.<br />
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Na década de 1950, os melhores salões de baile espalhavam-se pelo centro e pela zona sul paulista. Animados por grandes orquestras famosas, o alto preço dos ingressos e o preconceito racial vetava o acesso de um público negro a esses bailes. Nesta época, já existiam os equipamentos de som Hi-Fi, e o preço dos discos também se tornava um pouco mais acessível. Frustrado como tantos outros por não poder frequentar os grandes salões, em 1959, Osvaldo Pereira, técnico eletrônico e vendedor de discos, construiu um sistema de som com pouco mais de cem watts de potência e decidiu organizar e sustentar um baile em um salão chique da cidade, mas sem uma orquestra. Assim criou a "Orquestra Invisível Let’s Dance", e tornou-se o primeiro DJ do Brasil de que se tem registro.<br />
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O baile, mais barato que o habitual por não ter o custo dos músicos, fez sucesso, e outros discotecários animaram-se e fundaram várias orquestras invisíveis. Até meados dos anos 1960, o que as orquestras invisíveis tocavam era um som bem fiel ao das orquestras de carne e osso, como Glenn Miller e Ray Conniff. Sucessos do mercado fonográfico estrangeiro que, de outra forma, não poderiam chegar até uma população de baixa renda. Junto ao rádio, os bailes funcionavam como "filtros", facilitando o acesso a esta cultura internacional. Entre os nacionais, os preferidos eram os sambalanços de Bolão e Waldir Calmon, Elza Soares e Ed Lincoln. Em uma etapa posterior, sucessos da black music americana como Al Green também eram tocados nos bailes. Samba-rock era apenas mais um dos estilos que fazia parte do set list dos bailes.<br />
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O estilo de dança que se desenvolveu no espaço destes bailes das orquestras invisíveis era adaptado diretamente das danças americanas da moda, como o twist e o swing, incorporando, também, movimentos dos ritmos caribenhos. A dança, praticada do mesmo jeito há mais de quarenta anos, sofreu poucas alterações e os passos podem ser realizados ao som de vários outros gêneros musicais. Em dupla, os bailarinos cruzam seus braços sobre a cabeça do outro, em rodopios e movimentos curtos que seguem uma batida cadenciada, em quatro tempos. Em geral, o homem conduz a mulher em uma espécie de rockabilly, mas sem passos aéreos, com os parceiros mais próximos e as mãos sempre unidas, e os pés acompanhando a batida.<br />
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Com o passar do tempo, aos poucos as orquestras invisíveis foram sendo substituídas pelos embriões das primeiras equipes de som, que seriam as organizadoras dos grandes bailes black nos anos 1970, responsáveis pela difusão e pelo sucesso da black music no Brasil. O samba-rock e a soul music made in Brasil tornaram-se febre não só nas periferias como também no mercado musical de São Paulo, Rio de Janeiro, e outras cidades do Sul e Sudeste. Através do trabalho dos DJs destas equipes, artistas negros como Jorge Ben e Tim Maia começaram a ganhar mais destaque nos set lists dos bailes black, dentro de um contexto de valorização da cultura negra.<br />
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Cada vez atingindo um público maior, inclusive em outros estados, estas festas foram profissionalizando-se e, em meados dos anos 1970, surgiram as grandes equipes de som (ou "equipes de baile", como se chamavam em São Paulo) como as paulistas Zimbabwe e Chic Show. No Rio de Janeiro, foram criadas, entre outras, a Soul Grand Prix, Cash Box e a Furacão 2000. As equipes investiam em sonorização e divulgação, introduzindo novas músicas nos bailes, e até mesmo organizando grandes shows com artistas famosos, em noites que chegavam a reunir 80 mil pessoas. Os bailes black foram os responsáveis pela aplicação direta dos ideais do black power na vida cotidiana de milhares de jovens negros das cidades brasileiras. Era a representação de toda uma cultura musical negra paralela que não chegava à grande mídia, e que passou, a partir daquele momento, a infiltrar-se no gosto do público consumidor brasileiro.<br />
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A mobilização em torno da conscientização racial camuflada de diversão acabou por configurar um movimento, atraindo os holofotes da mídia. A imprensa, percebendo o efervescente movimento que mobilizava milhares de jovens pobres e negros, batizou o fenômeno de Black Rio. As festas no subúrbio e na zona sul foram responsáveis pelo enorme índice de venda de discos black, superando, inclusive, o rock dos Rolling Stones ou do Led Zeppelin. Os frequentadores destas festas eram vistos como um enorme mercado em potencial. Inicialmente, foram lançadas coletâneas com os principais sucessos dos bailes (muitas delas eram assinadas pelas equipes de som e pelos DJs de maior prestígio) e novos artistas nacionais que cantavam soul music começaram a surgir, como a Banda Black Rio, formada por membros do grupo Abolição, a banda foi criada por encomenda pela gravadora WEA em 77, que aprofundou as experimentações sonoras em torno de um som instrumental que mesclava o samba ao funk americano.<br />
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A disco music, também importada dos Estados Unidos e feita para as pistas dos clubs, encontrou solo frutífero no Brasil. Mesclando ingredientes do soul, do funk e da música latina, a disco abriu caminho para o sucesso do gênero e para a febre da discoteca, que se espalhou por todo o mundo. A diva disco brasileira foi a paulistana Lady Zu (Zuleide Santos da Silva), que estourou com a música "A Noite Vai Chegar" (Philips), em 1977, vendendo milhares de cópias. Zu também foi adepta das fusões e em "Hora de União", a letra dizia que: "é a vez do samba-soul". Tim Maia também se lança no gênero lançando Tim Maia Disco Club, acompanhado pela Banda Black Rio, o álbum traz um dos maiores sucessos do cantor, a canção "Sossego"."Sossego".<br />
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O ritmo atingiu o auge nas décadas de 1970 e 1980, nos bailes black da periferia. Em São Paulo, os bailes de periferia também ferviam ao som do samba-rock-suíngue, de nomes como o Trio Mocotó (que originalmente acompanhava Jorge Ben Jor), Copa 7, Luís Vagner (que foi do grupo de iê-iê-iê Os Brasas, homenageado por Ben Jor com a música "Luiz Vagner Guitarreiro"), Branca Di Neve (falecido em 1989), Carlos Dafé, Dhema, Franco (também ex-Os Brasas), Abílio Manoel e Hélio Matheus.<br />
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Atingiu sua maior força com os compositores Bebeto, Bedeu e Luís Vagner, que podem ser considerados os verdadeiros representantes dessa música. Outros compositores contribuíram para que o ritmo permanecesse vivo até hoje, entre eles Marku Ribas e Itamar Assumpção.<br />
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Sofrendo inúmeras críticas, o movimento black foi arrefecendo. Em meio à ditadura brasileira, com seu projeto de integração nacional, o discurso oficial não podia conceber a ideia de um negro brasileiro com identidade cultural e questões sociais próprias. A repressão implementada pelo regime militar vigente no país - que via, nos grandes bailes de negros da periferia, uma possibilidade de subversão - o boom da discoteca e a afirmação dos grandes nomes da MPB (como supostamente autênticos representantes da cultura popular) transformaram o mercado musical brasileiro. A MPB veio ocupar o espaço na indústria fonográfica antes destinado ao soul e ao samba-rock, contribuindo para o declínio do movimento musical black brasileiro no começo dos anos 1980.<br />
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O samba-rock passou as décadas de 1980 e 1990 praticamente fora da mídia, mas nunca desapareceu. Estava presente nos bailes nas periferias. Na periferia de São Paulo, ao longo dos anos 1990, os bailes continuavam tocando as velhas músicas, que apareciam aqui e ali em coletâneas piratas vendidas em lojas do centro da cidade.<br />
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A partir de 2000, o samba-rock voltou à mídia e ganhou novos públicos dentro dos circuitos universitários. Nesta época, artistas como Seu Jorge, Clube do Balanço, Farufyno, Paula Lima e o Funk Como Le Gusta ajudaram a renovar o gênero.<br />
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Em meados da década e início da década de 2010 surgem grupos denominados como rock-samba, que tocam versões covers de canções de rock em ritmo de samba, tais como Sambô, Bamboa, Oba Oba Samba House, entre outros.<br />
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Em 2016, o grupo Sambô se aproximou do gênero gravando com Wilson Simoninha canções de Jorge Ben Jor e Tim Maia.<br />
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Cruzando – nos dois sentidos – a linha divisória entre samba e rock, a evolução deste novo gênero pode ser considerada como uma fase de transição e renovação do samba. A criação do samba-rock foi uma estratégia de interação entre grupos sociais populares e novas tendências culturais globais, e sua apropriação foi gerada a partir de uma reestruturação das recepções, com a negociação criativa entre o local e o estrangeiro, refletindo novas tendências nas condições de reconhecimento por parte de um novo público negro jovem, que buscava a definição de suas identidades diante deste contexto de mundialização cultural.<br />
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Através da música e da dança, o negro brasileiro dos anos 1960 e 1970 entrou em contato com a moda, as ideologias e a história dos negros norte-americanos. Esse diálogo através da arte revigorou sua auto-estima e forneceu elementos para a construção de uma identidade própria em todos os aspectos da sua vida.<br />
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As equipes de samba rock (grupos de dançarinos amadores e profissionais que ensaiam coreografias juntos) são a vanguarda do movimento. É no seio dessas iniciativas que surgem os novos passos, transições, variações, é ali que o samba-rock como dança se renova constantemente. São muitas as equipes espalhadas por todo o estado. Entre as mais tradicionais, estão a "Discípulos de Jorge Ben Jor" (São Paulo) e "Sambarockano" (Guarulhos). Em 2014, a Equipe Toque Final (São Paulo) venceu uma competição internacional de dança em Buenos Aires, levando o nome do samba-rock para fora do país. São a forma mais pura de resistência cultural visível dentro do movimento do samba-rock haja vista que não recebem qualquer incentivo financeiro. Existem também Profissionais renomados que levam a Cultura Samba Rock à televisão como Professores Moskito, Anna Paula, Bruno Magnata, Fabiana Moura entre outros Grande ícones da Cultura. Dia 5 de Dezembro de 2015 foi Criado o 1º Congresso de Samba Rock do Estado de São Paulo por seu Idealizador Bruno Magnata, onde convidou os Mestres Guedes e Leonardo Cordeiro para Organização de Tal Marco para nossa Cultura.<br />
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Em 2015, a expectativa gira em torno do tombamento do samba rock como patrimônio cultural da cidade de São Paulo. Esse avanço, uma vez obtido, incluirá o samba rock, representado pela Apeesp (Associação de Promotores de Eventos do Estado de São Paulo), nos candidatos a incentivos materiais da prefeitura, tanto na forma de verbas para realizar eventos, como através da cessão dos aparelhos da prefeitura para a realização dos mesmos. Em abril de 2016, uma lei promulgada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, instituiu o dia 31 de agosto como o Dia do Samba-Rock, em homenagem ao dia de nascimento de Jackson do Pandeiro.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/R-hzZb8Yip4" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-6346355213541608732017-10-24T17:51:00.002-07:002017-10-24T17:51:17.972-07:00Wando<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Wando, nome artístico de Wanderley Alves dos Reis (Cajuri, 2 de outubro de 1945 — Nova Lima, 8 de fevereiro de 2012)<br />
O hipocorístico Wando foi dado por sua avó. Ainda pequeno mudou-se de Cajuri para Juiz de Fora, onde formou-se em violão erudito e começou a lidar com música por volta dos 20 anos. Nessa época já participava de conjuntos e se apresentava em bailes na região. Mais tarde muda-se para Volta Redonda (Rio de Janeiro), onde trabalhou como caminhoneiro e feirante.<br />
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Sua carreira de cantor iniciou-se em 1969 e a de compositor logo depois. Suas primeiras composições eram sambas com levada de swing (o samba-rock) e foram gravadas pelo grupo Originais do Samba. "Catimba criolo", registrada no disco dos Originais em 1972, provavelmente foi a primeira música gravada do mineiro de Cajuri. Depois dessa gravação, no ano seguinte foi a vez de "Ao velho poeta Pixinguinha", homenagem póstuma ao músico recém-falecido.<br />
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Nesse mesmo ano de 1973, Wando gravou seu primeiro LP na gravadora Copacabana, Glória a Deus no Céu e Samba na Terra, sob o selo Beverly. Disco pontuado pelo samba, com letras ambientadas em subúrbios e favelas e temática social, é justamente nele que se encontra a gravação de "O importante é ser fevereiro", composto com Nilo Amaro (do conjunto "Os cantores de Ébano"), e que se tornou sucesso instantâneo ao ser gravado por Jair Rodrigues em 1974.<br />
<br />
Sua carreira de cantor iniciou-se em 1969 e o sucesso veio em 1973 quando gravou seu primeiro disco na Discos Copacabana. Compôs para outros medalhões da MPB, como Jair Rodrigues, que no ano de 1974 gravou “O Importante é Ser Fevereiro”. Em 1975, Ângela Maria gravou "Vá, mas Volte". “A Menina e o Poeta” foi gravada por Roberto Carlos em seu álbum de 1976. "Moça" (1975), "Chora Coração" (1985), que fez parte da trilha sonora da telenovela Roque Santeiro, e, principalmente, "Fogo e Paixão", lançado no álbum Vulgar e comum é não morrer de amor, de 1988, foram seu maiores sucessos.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fqWsaClHp6M" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-36082944526193298822017-10-24T06:28:00.002-07:002017-10-24T06:28:53.201-07:00Jurema - Eu Nasci No Samba 197901-Velho Papo da Ilusão (Mita/ Carlos Barbosa)<br />
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02-Pra Que Falar de Tristeza (Joel Teixeira/ Carlito<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANpypR8oe7WiK-Sr5Z-HvoL1rDTZqGM6cNKma9HM2uip33Ym8m37WgUtEHIBjSXdRg7XR0Fqtx2XhE8oKvAMyi53haNfJjttSSTIQbFxOPiTQ-yyoUw5wQ5iHVwQVK8Z8WihlWKbz2xae/s1600/maxresdefault+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhANpypR8oe7WiK-Sr5Z-HvoL1rDTZqGM6cNKma9HM2uip33Ym8m37WgUtEHIBjSXdRg7XR0Fqtx2XhE8oKvAMyi53haNfJjttSSTIQbFxOPiTQ-yyoUw5wQ5iHVwQVK8Z8WihlWKbz2xae/s320/maxresdefault+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
Cavalcante)<br />
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03-Cuidado (Zé Catimba-Indaya)<br />
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04-Eu Nasci No Samba (Jurema-Caciporê)<br />
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05-De Chico Buarque a Geraldo Babão (Walter Rosa-Ratinho)<br />
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06-Tédio (Guaracy de Castro/ Roberto Nepomuceno)<br />
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07-Porque Amor (Fernandes Duarte/ Agnaldo Nogueira-Caciporê)<br />
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08-Arigato Maravilha do Trem Japonês (Fátima Guedes)<br />
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09-Socorro (Totonho/ Cesar Santos)<br />
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10-Festival de Cores (Carlito Cavalcanti/ Joel Teixeira)<br />
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11-Amor Terrível (K. Boclinho/ Eliezer)<br />
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12-Não Se Preocupe (Mita-Edson Carlos) 13-Flores e Espinhos (Romeo Nunes) 14-Partido Magro (Fátima Guedes)
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/j52ktHd_Qo8" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-56707733738128304362017-10-23T17:36:00.002-07:002017-10-23T17:36:31.187-07:00Coco de roda<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2EXoED536kaIq3vvCBuwp0HWk-0tYTPJ7zZwjUOnNuVz_gmbzpq0MDa-NWDX-CGg4FHBh-wJd_0d4qz82ESVDFzn3YXQDqGtT-8hC2WmAfRn4T94hCE89MFWqAMIKVGsxfmRzBcHr0Ezj/s1600/Coco-de-roda-Novo-Quilombo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="796" data-original-width="1200" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2EXoED536kaIq3vvCBuwp0HWk-0tYTPJ7zZwjUOnNuVz_gmbzpq0MDa-NWDX-CGg4FHBh-wJd_0d4qz82ESVDFzn3YXQDqGtT-8hC2WmAfRn4T94hCE89MFWqAMIKVGsxfmRzBcHr0Ezj/s320/Coco-de-roda-Novo-Quilombo.jpg" width="320" /></a></div>
O coco é um ritmo típico da Região Nordeste do Brasil. Há controvérsias sobre o estado em que se originou, sendo citados os estados de Pernambuco, da Paraíba e de Alagoas.<br />
O nome refere-se também à dança ao som deste ritmo.<br />
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"Coco" significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influência africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, fileiras ou círculos durante festas populares do litoral e do sertão nordestino. Recebe várias nomenclaturas diferentes, como pagode, zambê, coco de usina, coco de roda, coco de embolada, coco de praia, coco do sertão, coco de umbigada, e ainda outros o nominam com o instrumento mais característico da região em que é desenvolvido, como coco de ganzá e coco de zambê. Cada grupo recria a dança e a transforma ao gosto da população local.<br />
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O som característico do coco vem de quatro instrumentos (ganzá, surdo, pandeiro e triângulo), mas o que marca mesmo a cadência desse ritmo é o repicar acelerado dos tamancos(que são usados para imitar o barulho do coco sendo quebrado). A sandália de madeira é quase como um quinto instrumento, talvez o mais importante deles. Além disso, a sonoridade é completada com as palmas. Existe uma hipótese que diz que o surgimento do coco se deu pela necessidade de concluir o piso das casas no interior, que antigamente era feito de barro. Existem também hipóteses de que a dança teria surgido nos engenhos ou nas comunidades de catadores de coco.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/tbRfkYsJlo8" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-71107207708801345722017-10-23T17:28:00.003-07:002017-10-23T17:28:40.944-07:00Jongo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg05y-XuYI5FcufizhjH0qIO-_psy_z8wDKBPoi_wQvZufX7C1nlJWOrxxCS8ueyTafXCT-nN8otp04skSHsljpQelFcYhKs2i6DqphOhvJFk-D9gVYxlDmd4BYfSANO2yt2Md4L0yrWp9/s1600/jongo2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="560" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg05y-XuYI5FcufizhjH0qIO-_psy_z8wDKBPoi_wQvZufX7C1nlJWOrxxCS8ueyTafXCT-nN8otp04skSHsljpQelFcYhKs2i6DqphOhvJFk-D9gVYxlDmd4BYfSANO2yt2Md4L0yrWp9/s320/jongo2.jpg" width="320" /></a></div>
O jongo, também conhecido como caxambu e corimá, é uma dança brasileira de origem africana que é praticada ao som de tambores, como o caxambu.<br />
É essencialmente rural. Faz parte da cultura afro-brasileira. Influiu poderosamente na formação do samba carioca, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Segundo os jongueiros, o jongo é o "avô" do samba.<br />
A palavra "jongo" é vinda do termo quimbundo jihungu.<br />
Inserindo no âmbito das chamadas danças de umbigada (sendo, portanto, aparentado com o semba ou masemba de Angola), o jongo foi trazido para o Brasil por negros bantos, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola. Composto por música e dança características, animadas por poetas que se desafiam por meio da improvisação, ali, no momento, com cantigas ou pontos enigmáticos, o jongo tem, provavelmente, como uma de suas origens (pelo menos no que diz respeito à estrutura dos pontos cantados) o tradicional jogo de adivinhação angolano denominado jinongonongo.<br />
Como uma expressão da religião, mantém, como um traço essencial de sua linguagem, a presença de símbolos que possuem função supostamente mágica ou sagrada, provocando, segundo se acredita, fenômenos mágicos.<br />
Desse modo, o fogo serve para afinar os instrumentos e também para iluminar as almas dos antepassados; os tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido permanece inacessível para os não jongueiros.<br />
Era dançado e cantado outrora com o acompanhamento de Urucungo (arco musical banto que originou o atual berimbau), viola e pandeiro, além de três tambores consagrados, utilizados até os nossos dias, chamados de tambu ou Caxambu, o maior - que dá nome à manifestação em algumas regiões - candongueiro, o menor, e o tambor de fricção ngoma-puíta (uma espécie de cuíca muito grande).<br />
O jongo é, ainda hoje, bastante praticado em diversas cidades de sua região original: o Vale do Paraíba na Região Sudeste do Brasil, ao sul do estado do Rio de Janeiro e ao norte do estado de São Paulo e na região das Minas e das fazendas de café em Minas Gerais, onde também é chamado "Caxambu".<br />
Entre as diversas comunidades que mantêm (ou, até recentemente, mantiveram) a prática desta manifestação, podem-se citar, como exemplo, as localizadas na periferia das cidades de Valença, Vassouras, Paraíba do Sul e Barra do Piraí (Rio de Janeiro), além de Guaratinguetá e Lagoinha (São Paulo), com reflexos na região dos rios Tietê, Pirapora e Piracicaba, também em São Paulo (onde ocorre uma manifestação muito semelhante ao jongo conhecida pelo nome de batuque) e até em certas localidades no sul da Bahia.<br />
Na cidade do Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, já nos anos imediatamente posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática desta manifestação na zona rural da antiga Corte Imperial, atraindo um grande número de migrantes ex-escravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba.<br />
Entre os precursores da implantação do jongo nesta área, se destacaram a ex-escrava Maria Teresa dos Santos, muitos de seus parentes ou aparentados, além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos eles intimamente ligados à fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha.<br />
A partir de meados da década de 1970, no mesmo Morro do Curupira, o músico percussionista Darcy Monteiro "do Império" (mais tarde, conhecido como Mestre Darcy), a partir dos conhecimentos assimilados com sua mãe, a rezadeira Maria Joana Monteiro (discípula de Vó Teresa), passou a se dedicar à difusão e a recriação da dança em palcos, centros culturais e universidades, estimulando, por meio de oficinas e workshops, a formação de grupos de admiradores do jongo que, embora praticando apenas aqueles aspectos mais superficiais da dança e, desse modo, deslocando-a de seu âmbito social e seu contexto tradicional original, dão hoje, a ela, alguma projeção nacional.<br />
Ainda no âmbito da cidade do Rio de Janeiro, é digno de nota, também, o Caxambu do Salgueiro, grupo de jongo tradicional que, comandado por mestre Geraldo, animou, pelo menos até o início da década de 1980, o Morro do Salgueiro, no bairro da Tijuca, sendo composto por figuras históricas daquela comunidade, entre as quais Tia Neném e Tia Zezé, famosas integrantes da ala das baianas da Escola de Samba G.R.E.S Acadêmicos do Salgueiro.<br />
Em 1996, aconteceu, no município de Santo Antônio de Pádua (RJ), o I Encontro de Jongueiros, resultado de um projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), desenvolvido pelo campus avançado que a universidade possui neste município. Deste encontro, participaram dois grupos de jongueiros da cidade e mais um de Miracema, município vizinho.<br />
A partir daí, o encontro passou a ser anual. Hoje, cerca de treze comunidades jongueiras participam deste Encontro.<br />
O XII Encontro de Jongueiros, realizado nos dias 25 e 26 de abril de 2008 em Piquete (SP), recebeu a participação de mil jongueiros das cidades de Valença (Quilombo São José), Barra do Piraí, Pinheiral, Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Miracema, Serrinha, Porciúncula, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São Mateus, Carangola, São José dos Campos, Guaratinguetá, Campinas e Piquete. Em 2000, durante a realização do V Encontro de Jongueiros, em Angra dos Reis, foi criada a Rede de Memória do Jongo e do Caxambu, com o objetivo de organizar as comunidades jongueiras e fortalecer suas lutas por terras, direitos e justiça social.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/f0asl1-SpP4" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-45014989976829254922017-10-23T15:53:00.003-07:002017-10-23T15:53:48.825-07:00Tambor de crioula<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Tambor de crioula ou punga é uma dança de origem africana praticada por descendentes de escravos africanos no estado brasileiro do Maranhão, em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração.<br />
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Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos.<br />
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Dia 18 de junho é o dia do tambor crioula que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no carnaval e durante as festas juninas. A Lei nº 13.248 de 12 de janeiro de 2016 estabeleceu a data de 18 de junho como o dia do Tambor de Crioula.<br />
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A dança não requer ensaios. Originalmente não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saias rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou de cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e torços coloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça escura e camisa estampada.<br />
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A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto-apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida.<br />
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A coreografia da dança apresenta vibrantes formas de expressão corporal, principalmente pelas mulheres que ressaltam, em movimentos coordenados e harmoniosos, cada parte do corpo (cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés). As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. Da roda, participam também os acompanhantes do tambor. Todos acompanham o ritmo com palmas.<br />
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O tambor de crioula apresenta coreografia livre e variada. A brincante que está no centro é responsável pela demonstração coreográfica principal, mostrando sua forma individual de dançar. No centro da roda, os movimentos são mais livres, mais intensos e bem acentuados, seguindo o compasso dos tocadores.<br />
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A dança apresenta uma particularidade: a punga.<br />
Entre as mulheres, se caracteriza como um convite para entrar na roda. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção a outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.<br />
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Toda a marcação dos passos da dança é feita por um conjunto de tambores que os brincantes chamam de parelha. São três tambores nos tamanhos pequeno, médio e grande, feitos de troncos de mangue, pau d'arco, soró ou angelim. Um par de matracas batidas no corpo do tambor grande auxilia na marcação. O tambor pequeno é conhecido como crivador ou pererengue; o médio é chamado de meião, meio ou chamador e o grande recebe, entre os tocadores, os nomes de roncador ou rufador.<br />
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Os tambores são bastante rústicos, feitos manualmente de troncos cortados nos três tamanhos e trabalhados exteriormente com plainas para que a parte superior fique mais larga que a inferior. Internamente, o tronco é trabalhado a fogo com o auxílio de instrumentos de ferro para que fique oco. A cobertura do tambor é feita com o couro de boi, veado, cavalo ou tamanduá. Depois da cobertura, é derramado azeite doce no couro que fica exposto ao sol para enxugar e atingir o "ponto de honra", quando é considerado totalmente pronto. Durante a dança, os tambores são esquentados na fogueira para que tenham afinação perfeita.<br />
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Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/gbgp2pYbke8" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1605963567287898043.post-35532969870064786562017-10-20T12:04:00.002-07:002017-10-20T12:04:29.096-07:00Teresa Cristina<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFo81fXAJ6jHlTl0DHxe_b0_9wE2uPEEN2NIsnv28NzzWuzc0aJzE88b9EDcy6hJPU2yT8saOwrpv6SEWK1WQsabntk80K3pcm9UEjAlMctr6902ps50FXMmBvHgej7QjKZKDd1nUVUMjW/s1600/profile-bigw314.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="369" data-original-width="314" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFo81fXAJ6jHlTl0DHxe_b0_9wE2uPEEN2NIsnv28NzzWuzc0aJzE88b9EDcy6hJPU2yT8saOwrpv6SEWK1WQsabntk80K3pcm9UEjAlMctr6902ps50FXMmBvHgej7QjKZKDd1nUVUMjW/s320/profile-bigw314.jpg" width="272" /></a></div>
Teresa Cristina Macedo Gomes (Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1968), mais conhecida como Teresa Cristina, é uma cantora brasileira.<br />
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No início, apresentava-se em bares do Rio de Janeiro, principalmente em Madureira, interpretando sambas de Jair do Cavaquinho, Monarco e Argemiro da Portela, entre outros.<br />
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Depois de se apresentar no projeto A Cria, em 1995, no Planetário da Gávea, foi convidada por Chacal a integrar o Projeto CEP 20.000. Depois apresentou-se na Casa da Mãe Joana, levada por Wilson Moreira.<br />
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Em 1998 começou a cantar no Bar Semente, na Lapa, tornando-se uma das responsáveis pela revigoração musical do bairro. O bar acabou batizando a banda que passou a acompanhá-la desde então. A partir daí, suas apresentações levam o nome de Teresa Cristina e Grupo Semente. O cavaquinista do grupo é João Callado, neto do escritor Antonio Callado e filho da atriz Tessy Ca.
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/IonwCx2LPyU" width="560"></iframe>Nilton Victorino Filhohttp://www.blogger.com/profile/15931709345926463374noreply@blogger.com0