terça-feira, 24 de outubro de 2017

Wando

Wando, nome artístico de Wanderley Alves dos Reis (Cajuri, 2 de outubro de 1945 — Nova Lima, 8 de fevereiro de 2012)
O hipocorístico Wando foi dado por sua avó. Ainda pequeno mudou-se de Cajuri para Juiz de Fora, onde formou-se em violão erudito e começou a lidar com música por volta dos 20 anos. Nessa época já participava de conjuntos e se apresentava em bailes na região. Mais tarde muda-se para Volta Redonda (Rio de Janeiro), onde trabalhou como caminhoneiro e feirante.

Sua carreira de cantor iniciou-se em 1969 e a de compositor logo depois. Suas primeiras composições eram sambas com levada de swing (o samba-rock) e foram gravadas pelo grupo Originais do Samba. "Catimba criolo", registrada no disco dos Originais em 1972, provavelmente foi a primeira música gravada do mineiro de Cajuri. Depois dessa gravação, no ano seguinte foi a vez de "Ao velho poeta Pixinguinha", homenagem póstuma ao músico recém-falecido.

Nesse mesmo ano de 1973, Wando gravou seu primeiro LP na gravadora Copacabana, Glória a Deus no Céu e Samba na Terra, sob o selo Beverly. Disco pontuado pelo samba, com letras ambientadas em subúrbios e favelas e temática social, é justamente nele que se encontra a gravação de "O importante é ser fevereiro", composto com Nilo Amaro (do conjunto "Os cantores de Ébano"), e que se tornou sucesso instantâneo ao ser gravado por Jair Rodrigues em 1974.

Sua carreira de cantor iniciou-se em 1969 e o sucesso veio em 1973 quando gravou seu primeiro disco na Discos Copacabana. Compôs para outros medalhões da MPB, como Jair Rodrigues, que no ano de 1974 gravou “O Importante é Ser Fevereiro”. Em 1975, Ângela Maria gravou "Vá, mas Volte". “A Menina e o Poeta” foi gravada por Roberto Carlos em seu álbum de 1976. "Moça" (1975), "Chora Coração" (1985), que fez parte da trilha sonora da telenovela Roque Santeiro, e, principalmente, "Fogo e Paixão", lançado no álbum Vulgar e comum é não morrer de amor, de 1988, foram seu maiores sucessos.

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